quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Guia-me...

Sem rumo nem Norte,
Sigo à minha sorte
O caminho sem fim,
Da vida de ninguém.
Sou rio sem ponte,
Sem margem que me aguente,
Sou apenas corrente
Desgovernada andando em frente...
Procuro-te. Tento ver-te
Em terras sem gente,
Por entre montes saber-te
Para que meu coração não se apoquente.
Sou rio louco sem rumo,
Sou margens que inundo,
Com minh' água quase em morte,
Força revolta nada mais,
Senão a vontade
De em ti me perder.
Sou rio de água fúria
De querer e desta Saudade,
Louca, Imensa, que me invade...
Preciso que me guies,
Que me dês um sinal,
Para que esta procura
Possa enfim ter um final...

Hoje viajo ao som de...




Tu recuerdo sigue aquí, como un aguacero
Rompe fuerte sobre mí, pero a fuego lento
Quema y moja por igual, y ya no sé lo que pensar
Si tu recuerdo me hace bien o me hace mal
Un beso gris, un beso blanco
Todo depende del lugar
Que yo me fuí, eso está claro
Pero tu recuerdo no se va
Siento tus labios en las noches de verano
Ahí están, cuidándome en mi soledad
Pero a veces me quieren matar

Tu recuerdo sigue aquí… (repite coro)

A veces gris, a veces blanco
Todo depende del lugar
Que tú te fuiste, eso es pasado
Sé que te tengo que olvidar
Pero yo le puse una velita a to's mis santos
Ahí está, pa' que pienses mucho en mí
No dejes de pensar en mí

Tu recuerdo sigue aquí… (repite coro)

(piensa en mí) es antídoto y veneno al corazón
(te hace bien) que quema y moja, que viene y va
(¿tú donde estás?) atrapado entre los versos y el adiós

Tu recuerdo sigue aquí
Como aguacero de mayo
Rompe fuerte sobre mí
Y cae tan fuerte que hasta me quema hasta la piel
Quema y moja por igual
Y ya no sé lo que pensar
Si tu recuerdo me hace bien o me hace mal

Tu recuerdo sigue aquí
Le lo lay lelo lelo
Rompe fuerte sobre mí
Pero que rompe, rompe, el corazón
Quema y moja por igual, sé que te tengo que olvidar
Si tu recuerdo me hace bien y me hace mal

Na ponta dos dedos

Vivo na ponta dos dedos...
Dedos que escrevem palavras sem cor,
Palavras sem amor,
Palavras, meras palavras.
Vivo na ponta dos dedos...
Dedos que tocam sem sentir,
Que vivem sem viver,
Que não têm prazer.
Na ponta dos dedos
Que um dia já viveram,
Já sentiram, Já amaram!
Já tocaram lábios doces de mel,
Mãos de igual sentir e pedir,
Corpo de igual desejar inesquecível...
Na ponta dos dedos
Que hoje, vazios,
Nus de sentimentos,
São apenas dedos,
Perdidos no firmamento...
Na ponta dos dedos
Que anseiam por viver de novo,
Por de novo querer,
Que os faça renascer.
Mas esse poder,
Tem apenas o teu ser...

Noite VI

Esta noite não dormi aqui,
Ao teu lado, nesta cama.
Deitei-me sobre o teu corpo,
Senti o teu calor e olhei-te.
Olhei para ti..
De como a tua pele tem o cheiro da praia,
De como os teus olhos são profundos como o mar,
De como a tua boca sabe a cereja,
De como os teus braços me protegem.
Não dormi, Olhei para dentro de ti,
De como é imenso o teu sorrir,
De como é infindável o teu ser,
De como é insubstituível o teu amor...
Olhei-te, vi-te e admirei-te.
Senti o teu respirar no meu pescoço,
O teu coração bater no meu ouvido,
O teu calor no meu peito,
As tuas mãos no meu corpo
E dormi...
Um dormir de sonho, de ilusão,
Porque afinal,
Afinal não estavas aqui...