terça-feira, 4 de outubro de 2011

Deixar cair...


Deixar cair... A chuva nos meus cabelos,
A chuva morna de fim de Verão.
Deixar cair... Esta água que me alimenta,
Senti-la descer pelo rosto,
Lembrar-me da tua carícia,
Assim, lenta e doce e suave...
Deixar cair... Sentir cada gota como um beijo teu,
Senti-las agruparem-se no canto da boca,
E sorve-las como ao teu beijo:
Intenso, molhado...
Deixar cair... Pelos ombros,
Senti-la quente do corpo,
Carícias que se apressam pelas curvas do meu corpo,
Como as tuas mãos, deslizando por mim...
Deixar cair... A chuva em mim e recordar-me de ti...

04/10/2011

E o ar?

Ouvir-te é o céu.
O céu que me faz sonhar,
Que me leva para outro mundo,
Com estrelas a indicar-me o caminho...
Sentir-te é a terra.
A terra que cheira a flores,
Que tem o poder de criar,
Que tudo faz crescer e adorar...
Saborear-te é o mar.
O mar que me enche de tranquilidade,
Que é salgado como a tua pele,
Onde quero afogar-me....
Ter-te é o fogo.
Fogo do corpo desejoso,
Do suor da nossa entrega,
Que me queima por dentro e por fora...
E o ar? O ar que respiro
Serve apenas para te poder amar...

04/10/2011

Inundar-me de ti...

Vem... Vem inundar-me com o teu abraço.
Vem deixar-me perceber-te,
Entender-te e receber-te.
Assim, como és.
Apenas tu, sem qualquer receio,
Sem preconceito ou ilusão.
Vem... Quero saber-te!
Vem inundar-me com o teu cheiro.
Vem deixar-me inebriada com o teu sabor.
Vem...
Vem dar-me o teu querer,
Vem oferecer-me o teu desejo,
A tua vontade,
O teu prazer.
Vem...
Vem deixar-me louca,
Vem tirar-me do chão,
Fazer-me sonhar,
Deixar-me sentir e dar.
Vem... Vem inundar-me de ti...

04/10/2011

Único...

Único. Como é único
E impossível de repetir.
Único. Sem comparação.
E impensável
Único. Incomum
E improvável de acontecer.
Único. Como é único
E sem precedentes.
Único. Intenso
E sedento...
Sedento de vida.
De sentir.
De entrega.
De partilha.
De dar e receber.
Único. Imenso
E sem fim.
Único... É este amor por ti,
Este amor por mim...
Único...

04/10/2011