sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Não me arrependo...

Não me arrependo. De nada.
Do que te disse,
Do que partilhamos,
De me ter dado,
De me ter mostrado,
De te ter recebido,
De te ter gostado.
Não me arrependo. De nada.
De te ter sentido,
Do que sinto,
Do que nos une e do que nos separa.
De nada.
Mas sobretudo, não me arrependo
De te ter amado.

30/09/2011

Como pode o amor doer?


Como pode o amor doer?
Como pode um sentimento tão nobre, tão belo doer tanto?
Como pode ser tão belo e destruidor ao mesmo tempo?
Como pode ser tão doloroso?
Como pode ser tão desastroso?
Como pode o amor doer?
Mas doer não de pensamento,
Não de desilusão,
Não de não concretização...
Mas doer de dor física,
Doer de se sentir um aperto no coração.
Doer de nos faltar o ar,
Doer de quase nos sufocar.
Doer de o coração quase rebentar...
Como pode o amor doer?

30/09/2011

Apenas mais uma...


De agora em diante serei apenas mais uma.
De agora em diante serei o que nunca deixei de ser...
Mais uma... Que passa nesta vida sem sentido,
Sem saber e sem sabor,
Sem desejo e sem paixão,
Sem acreditar e sem sonhar...
De agora em diante serei apenas mais uma.
Mais uma... Que não deixa saudades,
Que não faz sentido,
Que não sente, que não é nada...
Mais uma... Apenas mais uma...
Mulher que desiste...

30/09/2011

Não volto...















Não volto a escrever-te...
Não volto a fazer-te sonhar...
Não volto a fazer-te acreditar que é possível...
Apesar de ser possível,
Apesar de ser o que quero,
Não volto...
Não voltarás a saber de mim,
Não voltarás a "ler-me",
Não voltarás a decifrar-me,
A sonhar-me,
A sentir-me o sabor, o gosto,
O sentir, o desejar, o querer,
O saber e o prazer...
Não voltarás a ter as minhas palavras...
Não volto a dar-me...
Não volto...

30/09/2011