quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Sempre...

Sempre... Sempre no meu pensamento,
Sempre no meu querer,
Sempre no meu sonhar e desejar...
Sempre... Sempre perto de mim,
Sempre ao meu lado,
Mesmo sem sentir,
Mesmo sem tocar...
Sempre... Em mim,
Como o teu cheiro nos lençóis
Agora frios, nesta cama vazia,
Mas sempre, sempre cheia de ti...
Sempre com o teu toque na minha pele,
O teu suor a misturar com o meu,
O teu beijo a querer o meu...
Sempre... Sempre fonte de prazer,
Sempre a fazer-me ter,
Mais e mais e mais e mais...
Sempre... É até quando te vou querer.

29/09/2011

Respiro...



















Respiro... Inspiro e expiro...
Sem nexo, sem ritmo, sem saber...
Não sei porque respiro.
Inspiro e expiro...
De forma a que apenas
O coração bata...
Não sei porquê.
Inspiro e expiro...
Apenas para ver passar os dias,
Para que não leve esta culpa comigo.
Para não sentir que desisti...
Inspiro e expiro...
Sem vontade, sem querer realmente
Inspirar e expirar e respirar e viver...
Sem qualquer razão de ser,
Sem qualquer sonho para ter,
Sem horizonte que me alente...
Inspiro e expiro...
Sem sentir os dias passar,
O sol a queimar,
O vento a passar e a chuva a molhar...
Inspiro e expiro...
Apenas porque podes, a mim, voltar...


29/09/2011

Confessa-te...

Confessa-te...Confessa que Sonhas,
Confessa que queres,
Que sou o teu maior desejo.
Confessa-te...
Confessa que não me resistes,
Que não consegues ficar longe,
Que não me consegues deixar...
Confessa-te...
Confessa que não podes ficar sem saber,
Se é igual o meu sentir, o meu querer...
Que não imaginas que vou fugir,
Que vou sair da tua vida...
Confessa-te...
Confessa que me queres sempre:
Hoje, amanhã, depois e depois e depois de depois...
Confessa que sou o teu ponto de partida,
A tua meta, o teu ponto de chegada...
Confessa-te...
Para que eu me possa confessar também...

29/09/2011

Mesmo longe...

Vejo-te... Sinto-te...
Mesmo à distância.
Mesmo longe.
Mesmo sem te sentir.
Sinto-te como se fosses real,
Como se me tocasses,
Como se me olhasses,
Como se me arrancasses a roupa
Num acto de desejo incontrolado,
Animalesco, bruto e feroz...
Sinto-te assim:
Viril, louco de desejo,
Louco por toque,
Louco por bocas que se tocam,
Louco por mãos que voam,
Louco por me ter,
Louco por me possuir...
Sinto-te...
Apesar de não te sentir,
Sinto-te...

28/09/2011