terça-feira, 20 de setembro de 2011

Qual raio de sol...

O dia chega ao fim... A areia está nua de pessoas, apenas o longínquo ruído de uns miúdos, resistentes, gritando e correndo.
Os últimos raios de sol, já dourados, brindam-me o corpo.
Está vento. Sabe bem o quente do sol, deslizando por entre os laivos de brisa forte.
Gosto deste contraste. Arrepia-me a pele, faz-me sonhar com a sensação das tuas mãos percorrendo, doce e lentamente meu corpo.
Gosto destes fins-de-tarde de sol e vento, vozes de conversas imperceptíveis. O lusco-fusco que me seduz e faz sonhar. Desejar.
Gosto do crescer do barulho do silêncio.
Gosto do crescer do meu querer que se vai multiplicando como os minutos que vão correndo.
Gosto de pensar que está para breve o encontro com quem povoa meus desejos. Contigo.
Já falta pouco... Sentir o corpo a aquecer no suave deslize das tuas mãos, deitados, lado-a-lado, no aconchego de uns lençóis.
Qual raio de sol que me aquece agora...

30/08/2011

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