terça-feira, 20 de setembro de 2011

Nesta cama...

Nesta cama agora fria e despida,
Despida de ti, de nós,
Jaz meu corpo arrefecido.
Depois de quente e demasiado aquecido
pelo teu. Pelo teu corpo quente,
másculo e forte.
Depois de comandada por ti,
Depois de beijada e domada por ti.
Neste louco sentir e desejo,
Neste tremendo fogo que me consome.
Que me arde e me devora.
Nesta cama sou tua,
Agora e outra e outra e outra vez.
E de cada vez, me parece menos,
Me apetece mais...
Nesta cama de pecado,
Quero ser tua nova e eternamente.
Sem perguntas ou quaisquer "quês" ou "ses"...
Sem cobranças ou denúncias.
Cúmplices no prazer.
Assim... Apenas de vez em vez.

05/09/2011

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