sábado, 6 de agosto de 2011

Porque me ignoras?

Porque me ignoras?
Porque finges que não existo mais na tua vida, no teu coração, no teu corpo?
Como podes ter este sentimento tão mesquinho e vil para comigo?
Apenas porque te conheço melhor que tu próprio?
Mas isso, é porque somos da mesma massa, matéria e essencia.
Somos iguais! Tão iguais que é impossível viver sem ti.
Sem te ter. Sem te querer. Sem ser tua...
Sufoca-te a minha louca e intensa paixão, o amor que me consome,
Que se apodera de mim, que me faz viver apenas para ti.
Somos tudo. Juntos. Um com o outro.
Como pode o nosso amor morrer?
Desaparecer assim, de um dia para o outro?
Sem aviso.
Não posso, não quero perceber...
Porque me ignoras?
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Não te ignoro...
Amo-te. Sempre. Hoje e agora e para sempre!
Somos tão um, que deixei de ser eu próprio.
Não penso, não ajo, não vivo sem ti...
E preciso de ser eu outra vez.
Sim somos iguais, da mesma matéria e essencia.
Tão iguais que não te surpreendo.
Já não trago um sorriso (e como é lindo o teu sorriso) aos teus lábios...
Não desaparece. Nunca.
Um amor como o nosso nunca morre: é único!
Insubstituível! Incomparável! Inesquecível!
Sim, é louco e apaixonante!
Sim, sufoca-me e apaixona-me essa dependencia de ambos!
Somos almas gémeas...
Mas sendo tu tanto como eu, também compreenderás o que digo...
Não te ignoro: evito apenas que sintas esta dor. A de escolher entre viver e ser!
Não te ignoro...

22/06/2011

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