Mostras-me o mar?
Num dia de calmaria, em que navegas sem pressa,
Ao sabor do vento.
Num dia em que apenas deslizes, quase sem tocar,
Como os amantes no primeiro dia:
Toques gentis, suaves deslizar de dedos,
O medo de mergulhar num olhar imenso,
Profundo. Num mar de revelações,
Contemplação e adoração...
Mostras-me o mar?
Num dia de revolta, em que navegas com força,
Com mestria por entre as ondas que quase te engolem.
Como os amantes que se conhecem,
Sem receios e com desejo, pressa, sede vontade desenfreada
De romper com as vestes e envolver-se
De abraços e corpos ondulando
Nessas ondas gigantes de prazer...
Queres navegar?
Então vem, porque eu sou o mar...
09/07/2011
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