Que importância tem o novo ano, o início de um novo ano?
Um ciclo que termina e outro que se inicia?
O balanço de um correr de horas transformado em meses?
Que importância realmente tem?
É um momento em que devemos agradecer todas as bênçãos recebidas e de esquecer as lágrimas e reveses da vida?
Um dia em que perdoamos a quem, de alguma forma, nos magoou o coração?
Não, nunca esquecemos, nem deixamos para trás. Às vezes nunca chegamos a perdoar.
Não, nunca se faz um balanço sincero e verdadeiramente profundo.
Não, nunca há ciclos pré-datados.
O início do ano não é menos que uma data universal de mudança no calendário e onde as pessoas fazem a sua lista de renovação de desejos.
No dia primeiro de Janeiro não somos diferentes do que éramos no último dia de Dezembro.
As mudanças são graduais, são lentas e também não têm hora marcada.
A esperança que ganhamos na entrada do Ano Novo deveria estar presente a cada dia da nossa vida. Assim como a gratidão, o perdão, a compreensão e afinidade.
Deveríamos fazer um reset neste dia e, com a experiência dos anteriores, começar de novo: deixar realmente o menos bom, o negativo, as dores, as vinganças, os egoísmos lá atrás.
Deveríamos limpar o coração e, nos dias desse novo ciclo, olharmos para os outros com mais carinho, mais amor, mais humanidade.
Se não neste dia, algum outro do ano...
Os meus desejos são que todos, em especial eu, possamos, a cada dia, sermos melhores seres humanos, que todos os nossos defeitos se atenuem e o nosso coração se cure de todos os males. E que, nas pequenas coisas da vida, vejamos mais motivos para sorrir que para amargurar. No início do ano, no nosso aniversário ou no dia em que uma gargalhada de uma criança nos faz, de novo, ter esperança!
Cat.
2019.01.03