quarta-feira, 20 de junho de 2012

Que faço?

E o sabor com que me invadiste?
E o cheiro do teu calor,
Corpo abraçado no meu,
Que me completa,
Que me preenche,
Que me prende e simultaneamente me liberta?
Que sentimento tão contraditório
Como as saudades quando te vejo,
Mais fortes,
Mais loucas porque sei que talvez não voltas.
E o toque com que gravaste a minha pele?
E as marcas que em mim deixaste
De todas as formas que me amaste,
Que me sentiste,
Que te entregaste
Em que Mulher me fizeste
E Homem foste?
E o sentir que a Alma me invadiu?
Sentimentos que nunca vi,
Li ou descrevi,
Que nunca foram falados,
Que nunca tamanha intensidade tiveram?
Encurralados em mim,
Guardados na minha memória
Que esperançosa ainda te espera,
Ainda te deseja e pertence.
E o meu Amor por ti?
Que faço com ele agora?

2012/06/15

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