Há uma brisa no ar
Que a envolve nesse aroma
Que a faz viver o amor
Desse homem que ela relembra.
O paladar desperta o gosto
De beijos trocados ao luar,
De abraços que foram demasiado curtos,
Que desejaria ter feito durar.
A pele volta a arrepiar
Ao imaginar os seus dedos,
Deslizando ágeis, certeiros,
Pelo seu corpo a desenhar
Tatuagens fictícias de fantasias
Que na cama de ambos tinham lugar.
E o corpo padece da ausência
Como a Alma desse amor,
O coração apenas bate
E a vida,
Essa,
Quase não tem valor...
11.Agosto.14