quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Odeio-te!

Odeio-te!
Como se odeia um odor que se entranha na pele e nos reaviva recordações que desejamos escondidas para lá da memória por não poderem ser repetidas.
Odeio-te!
Como se odeia o sol de Verão que marca a pele com tons dourados de sabor exótico que perduram como parte de nós.
Odeio-te!
Como se odeia o sal do mar que se cola e não se aguenta no gosto da boca e sempre nos tenta de forma intensa e irresistível.
Odeio-te!
Como se odeia a flor que branco imaculado puro tem o cheiro do teu odor num beijo abraçado em corpos despidos de todo o pudor.
Odeio-te!
Como se ama e deseja o mais insano dos sonhos e ilusão que nos completam e deixam no corpo, de todas, a mais doce sensação.

24/09/2012

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