quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Corpo quente


Corpo quente em doce deitar
De sonhos carregados
Num intenso imaginar
O corpo que e teu no meu a abraçar.
Corpo que quer a sede de ter
O teu sentir
No lábios o mel
De um beijo que cola
Os teus nos meus
Para além do teu partir.
Corpo que e pele estremecida em arrepio
Ao som do teu gritar
Meu nome em surdina
No suspiro de um sussurro junto ao ouvido.
Corpo que vive ansiando
Teu apertar de mãos em cuidado
Que marca a tua forma
Em suave carmim rosa,
Na carne que te deseja
Dentro dela, num abraço
De ventre que se contrai
Ao ritmo do teu entrar.
Corpo meu de mulher que por ti desespera
Num pleno sabor de entrega
Quero dar-me apenas, assim, por completo,
Inteira.

22/09/2012

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