sábado, 14 de julho de 2012

Não há



Não há palavras suficientes
Que digam como te sinto a falta.
Não há brisa suave de Verão
Que sejam tão doces e suaves como sussurrar-te ao ouvido o quanto és parte de mim.
Não há mar revolto e forte como os teus braços em meu redor,
Protegendo-me, guardando-me no aconchego do teu peito.
Não há toque que me arrepie da forma que o dos teus lábios,
Num beijo que se agiganta em mim,
Apoderando-se da minha vontade,
Fazendo crescer em mim a vontade de me entregar.
De me te dar.
Não há nada que demonstre o que sinto por ti,
Cá dentro do peito, enorme sentimento,
Que se nota na pele que é tua,
Sem receio.
Não há como o teu cheiro cravado no meu corpo inteiro.
Não há como o teu sabor que me enche de vícios o paladar.
Não há como a tua voz,
A dizer-me para te amar,
Para te adorar e a ti me entregar.
Não há como tu a me preencher e completar.
Como tu não há...

5 comentários:

  1. Quase me apetece perguntar...um pronome interrogativo de quem?!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Salomé,
      Obrigada pela visita. É sempre uma honra receber-te no meu espaço.

      Quase me apetece responder... Um pronome indefinido quem quer que seja!

      Eliminar
  2. Respostas
    1. Dr. Baunilha,

      Obrigada pela paragem por estas bandas. Seja muito bem-vindo!

      Beijo

      Eliminar