sábado, 21 de julho de 2012

Perdida IV



E ando à deriva sempre que não me fazes companhia, perdida numa amálgama de sensações sem sentido, desprovidas de nexo.
Como uma folha em dia de Inverno, acabada de cair no calor do vazio carregado de odores a nadas que a prendem ao vento fugidio.
Rumos que não sendo caminhos são repletos de dias que não se acomodam nas horas que ficam gravadas nas memóias e jamais se tornarão lembranças do que vivi.
São dias passados num tempo que não existiu, um futuro com saudades do que jamais sentirá.
Sim, sem ti não sinto, não vivo, não aprendo tudo o que deve fazer e ser sentido.
Não percebes? É por ti, através de ti que respiro, que me corre o sangue no corpo, que reconheço e retomo o meu caminho.
Só contigo junto comigo.

20/07/2012

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