quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Talvez


Talvez um dia eu escreva sobre o que já vivi, em jeito de memórias, em jeito de biografia.Talvez. Mas hoje, só por hoje e neste agora, escrevo sobre o que sinto. Numa espécie de linha temporal, numa espécie de diário dos meus sentires. Dos meus altos e baixos. Um espelho que nada tem de imparcial, apenas uma descrição pessoal e carregada de tendência. A minha perspectiva do que vai acontecendo sem tirar conclusões, sem fazer análises profundas ou levianas.
Sem necessidade de apoio ou crítica, sem esperar sequer que pensem ou opinem e muito menos que daqui ensinamentos tirem.
Deixar a caneta fluir tanto quanto os pensamentos. Tanto quanto a minha volatilidade como ser sentinte que sou. Tanto quanto os meus sorrisos fáceis ou lágrimas sofridas. Tanto quanto a minha humilde humanidade permitir. A felicidade de uma alegria ou a dor de uma tristeza, o (des)amor ou a frustração de um revés.
Sentimentos exclusivos, que são só meus e que pretendo nunca esquecer.
Talvez um dia eu venha a escrever sobre as lições da (minha) vida.
Mas hoje quero apenas escrever sobre o conjugar do meu verbo sentir.

Cat.
2019.05.13

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