Saber que me queres,
Assim,
Sem subterfúgios vulgares.
A mim,
Sem o cliché dos mesmos lugares,
Num sem fim
De toques e suaves deslizares.
Sentir,
Que o desejo te invade,
Num deixar ir
Que o agora já é tarde,
E eu quero-te a invadir
O meu corpo não pela metade,
Inteiro, no teu ir e vir.
Perder,
A razão, o pensar.
Ser apenas prazer,
Neste tão nosso, nos entregar.
Cat.
2019.09.26
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