Ainda sinto,
Os dedos da tua mão
Deslizando no cabelo,
Tacteando-me o rosto,
Terminando nos lábios.
Os dedos da tua mão
Deslizando no cabelo,
Tacteando-me o rosto,
Terminando nos lábios.
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O teu olhar de mar salgado
Falando-me sem sussurros,
Debitando poemas de amor
Num tom perceptível
Apenas por corações que amam.
Ainda sinto,
O calor da tua boca
Num entreabrir que denuncia
A vontade de um beijo
Seguido de outro,
Num mergulhar sem retorno,
Num saborear que vicia.
O calor da tua boca
Num entreabrir que denuncia
A vontade de um beijo
Seguido de outro,
Num mergulhar sem retorno,
Num saborear que vicia.
Ainda sinto,
O apertar do teu corpo
Que contra o meu se insinua,
Num desejo de entrega,
Numa vontade de pertencer,
De tomar e receber.
O apertar do teu corpo
Que contra o meu se insinua,
Num desejo de entrega,
Numa vontade de pertencer,
De tomar e receber.
Ainda sinto...
19.Mar.13
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