quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Tempo...

Tenho o tempo na mão,
Fechada,
Aberta,
Controlada.
Vou deixá-lo escorrer
Por entre os dedos
Fazê-lo voar,
Nas horas vazias,
Longas,
Dispersas,
Sufocantes, sem ar...
Essas em que não estás,
Em que não te sinto,
Em que não te vejo,
Em que o tempo demora,
É longo a passar.
Tenho o tempo na mão,
Preso, infindo,
Parável, suspenso,
Nas horas em que penso
Que o tempo é nosso amigo,
Que vai durar eterno,
Seguro por um simples dedo.
E mesmo preso na mão,
O tempo é fugidio,
Espalha-se, perde-se nos minutos,
Rápidos,
Velozes,
Mais do que a fúria dos rios.
Sempre ao invés,
Sempre contradição,
Tenho o tempo na mão,
Mas não mão no tempo...

02/02/2012

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