Há dias assim.
Em que os dias lhe parecem passar ao lado. Do outro lado da vida, do outro lado do que é.
Como se nada se passasse, nada vivesse, o tempo parasse.
Suspensa num respirar autónomo, num bater de coração sistemático, num não pensar.
Num não viver.
E tudo é igual.
E tudo não deixa de ser o mesmo de um ontem idêntico ao amanhã.
Rotinas previsíveis de horas constantemente similares.
Cheias de um vazio que contrai, aperta e esmaga o peito. O peito não, a alma.
E sente-se pequena. Demasiado pequena.
E sente-se inútil, demasiado substituível, demasiadamente invisível.
E a vida não pode ser vivida assim: numa solidão que a torna vulgar. Igual a tantas outras pessoas que vivem sem sonhos, sem esperança, sem a vontade de mudar.
E ela não é isto.
E ela é tanto mais que isto. Tanto mais para dar... Para ser e para viver.
Basta que o coração vença a inércia da tristeza que a vai invadindo.
Basta que o sorriso volte aos seus lábios e os olhos brilhem de emoção perante quem ama. Perante quem A ama.
E os dias mudam. Deixam de ser assim...
18.Setembro.2015
Como se nada se passasse, nada vivesse, o tempo parasse.
Suspensa num respirar autónomo, num bater de coração sistemático, num não pensar.
Num não viver.
E tudo é igual.
E tudo não deixa de ser o mesmo de um ontem idêntico ao amanhã.
Rotinas previsíveis de horas constantemente similares.
Cheias de um vazio que contrai, aperta e esmaga o peito. O peito não, a alma.
E sente-se pequena. Demasiado pequena.
E sente-se inútil, demasiado substituível, demasiadamente invisível.
E a vida não pode ser vivida assim: numa solidão que a torna vulgar. Igual a tantas outras pessoas que vivem sem sonhos, sem esperança, sem a vontade de mudar.
E ela não é isto.
E ela é tanto mais que isto. Tanto mais para dar... Para ser e para viver.
Basta que o coração vença a inércia da tristeza que a vai invadindo.
Basta que o sorriso volte aos seus lábios e os olhos brilhem de emoção perante quem ama. Perante quem A ama.
E os dias mudam. Deixam de ser assim...
18.Setembro.2015
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