terça-feira, 24 de novembro de 2015

Mar


Ouvi o mar sussurrar o teu nome nas gotas perdidas na areia, para ele corri e nada recebi de ti.

O vento chamou por mim e para ele em vão sorri e de ti nada me trouxe.
O sol deixou de brilhar e a chuva caiu, como que chorando a sua ausência e de ti soube o que era a saudade. O que é viver sem o abraço quente de quem ama.

As lágrimas trouxeram-me à boca o sabor do teu corpo depois de me amares e os lábios abriram-se para, de alguma forma, te sentir.
E as horas, essa infinidade de minutos, demoram a trazer-te para o meio de mim.

A fazer-te, de novo, parte de mim.

A deixar-me, finalmente, voltar a viver.


26.Out.2015

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