sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Hoje, aqui


Hoje, não há pensar.
Hoje, aqui, não há a rapariga que se assusta com as vicissitudes da vida.
Hoje, aqui, há uma mulher que sente na pele o desassossego das vontades que a carne anseia.
Os lábios que se molham, na ânsia de um beijo de língua.
Os dedos que deslizam desenhando a mais imprópria fantasia. Desprovida de sentimentos superiores de carinho e de amor. Amor, hoje, só ao corpo, à pele e ...ao sexo sem conta, peso e medida.
Sexo puro.
Sexo pelo prazer, mais do que (te) dar, de ter prazer.
Hoje, aqui, não há a frágil menina, a amada esposa.
Hoje, aqui, há a descarada e libertina, a mulher que seduz ao limite, a que te alimenta as fantasias, a que (quase) só imaginas poder existir.
E tudo que imaginas, hoje, há aqui, neste corpo que adora(s) sentir!
Hoje, aqui, há a (tua) puta que apenas (te) quer foder!
 
 
 
25.Agosto.2015

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