terça-feira, 17 de abril de 2012

O amar...



E se o amar não te chegar? Se não te for suficiente para te fazer ficar, para suprimir essas lacunas, essas falhas e faltas que há em ti?
Não sabes sequer o que te falta. Ou sabes? Fazes idéia desse vazio que se apoderou de ti, desse incessante procurar e tentar preencher? Sabes? Como podes saber! Foram os dias iguais, o atingir as metas banais, de uma vida banal dentro dessa tão comum banalidade de conceitos com que nos e, se formatam os sonhos. Esses de uma vida corriqueira igual a todas as outras: curso, emprego, casamento, filhos.
Vidas em que nos vamos anulando em prol da prole, dos que nos preenchem os momentos de nadas. Pequenos nadas que são muito. E é nesta ilusão que vamos vivendo. Foste vivendo.
E agora quem és? O que vais fazer de ti, desses momentos que já não há com que preencher?
E se o amar não te chegar?
E se o meu TE amar não te chegar?

12/04/2012

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