A boca de uma mulher
É um mundo a descobrir,
É amor num falar,
Sedução num entre-abrir,
Excitação num lábio morder.
A boca de uma mulher
Sabe como te conquistar,
As palavras no lugar,
O tom de voz a agradar,
Sentimentos e pedidos
Que não podes recusar,
Mesmo sabendo que te pode mentir,
E feitiço em teu olhar,
E desenho e cor vibrante que te faz acreditar.
A boca de uma mulher
Sabe como te prender,
Palavras ao ouvido que te estimulam a líbido,
Toques de lábios no pescoço,
Sussurrando respiros mais profundos e intensos.
A boca de uma mulher
É beijo que te enlouquece,
É língua que por ti entra,
Que na tua se mistura,
Que a tua entrelaça,
Que a tua procura,
Nesse desalinho de bocas sedentas.
A boca de uma mulher
É teu mais premente desejo,
Deslizando poro a poro.
Saboreando-te o cheiro,
Deliciando-se com teu sabor,
Largando gotas quentes de saliva,
Misturando-se com teu suor,
E num rápido e seguro movimento,
Suga-te o membro,
Lambe-o e saboreia-o sem tempo,
Que o teu corpo não controla,
Nesse intenso frenesim de vai e vem,
E o teu prazer não se contém,
Não se demora,
Nem se detém
E em fonte de gozo se torna.
Na boca de uma mulher
Está todo o seu poder!
quinta-feira, 19 de abril de 2012
Moras em mim...
Sob a pele que me cobre,
Que sente o tempo passar,
Que sente o vento a bailar,
Há um corpo que é vida,
Que se descobre a cada batida
Desse som que não se ouve,
Desse bater que apenas se sente,
Uma após outra,
Que me faz respirar,
Que me faz absorver o ar,
Inalar esse cheirar
Que me inebria sem parar.
Sob a pele que me cobre
Há um mundo de sentires,
Uma imensidão de quereres,
De vontades de toques que se sucedem,
Longos e suaves,
Numa entrega que é tua,
Única e louca.
Sob a pele que me cobre
Não há apenas o eu,
Não há lugar a mim,
Há apenas o nós,
Um constante sentir-te por inteiro,
Completo no meu peito,
Indissocíavel, inseparável,
Entranhado cá dentro,
Por baixo da pele que é minha!
Tudo isto porque moras em mim...
17/04/2012
quarta-feira, 18 de abril de 2012
A pele...
A pele que é a minha pele
Deixou de ser a tua,
Deixou de ter o teu cheiro
De mar e gotas salgadas.
Deixou de ter o teu toque,
Os teus dedos a deslizar,
As tuas mãos a apertar
Nesse abraço que era eterno,
Que me preenchia de razão,
De vontade viver.
A pele que é a minha pele
Não te esquece o beijo,
O calor da boca molhando-me os recantos,
Saboreando-me os licores
De todos os prazeres que causavas.
A pele que é a minha pele
Jamais esquecerá a tua
E quando a sentir na minha,
Saberá que sempre foste assim:
Inesquecível, único para mim...
Obrigada:Anaiis Doce
17/04/2012
Deito-me só...
Deito-me só,
Neste dia que agora termina,
Só, longe da tua pele,
Do teu sabor,
Dos teus lábios roçando os meus.
Deito-me só,
Sonho-te a ponta dos dedos
Caminhando-me no corpo,
Sentindo-me a vontade,
O desejo de ti em mim,
De ver meus recantos descobertos,
Abertos,
Molhados,
Tocados, sentidos,
Penetrados sem medos,
Apenas vontades que se satisfazem
Em pensamentos
De louca entrega!
Deito-me só,
Mas meu corpo ainda te sente,
Ainda vibra como se estivesses presente.
[Vibra com a acústica dos beijos que trocámos,
de desejos consentidos e loucuras alcançadas]
Loucuras únicas de pernas abraçadas,
De gotas salgadas na pele criadas, lambidas e saboreadas
Em vozes sussuradas e por gemidos tremidas, abaladas...
[Gemidos sentidos e profundos,
Gotas que se misturam e escorrem por corpos sedentos, sequiosos
"do teu sabor, dos teus lábios roçando os meus"]
15/04/2012
Neste dia que agora termina,
Só, longe da tua pele,
Do teu sabor,
Dos teus lábios roçando os meus.
Deito-me só,
Sonho-te a ponta dos dedos
Caminhando-me no corpo,
Sentindo-me a vontade,
O desejo de ti em mim,
De ver meus recantos descobertos,
Abertos,
Molhados,
Tocados, sentidos,
Penetrados sem medos,
Apenas vontades que se satisfazem
Em pensamentos
De louca entrega!
Deito-me só,
Mas meu corpo ainda te sente,
Ainda vibra como se estivesses presente.
[Vibra com a acústica dos beijos que trocámos,
de desejos consentidos e loucuras alcançadas]
Loucuras únicas de pernas abraçadas,
De gotas salgadas na pele criadas, lambidas e saboreadas
Em vozes sussuradas e por gemidos tremidas, abaladas...
[Gemidos sentidos e profundos,
Gotas que se misturam e escorrem por corpos sedentos, sequiosos
"do teu sabor, dos teus lábios roçando os meus"]
Obrigada Sweet Secrets
Obrigada: Imagem Tua
15/04/2012
Quando me tocas...
O mundo desaparece,
Foge-me dos pes,
Salta-me da vista,
Como num passe de magia.
O som do resvalar dos teus dedos
Em meu corpo quente,
Demorando-te em meus seios,
Circundando,
Tocando,
Excitando,
Num suave deslizar.
O sabor dos teus beijos
Cruzando paladares em minha boca
E tua lingua que percorre,
Descobre,
Saboreia e bebe dos meus licores.
Quando me tocas deliro,
Num roco de peles molhadas,
Suadas,
Salgadas,
Que sao de teus e meus poros
Vibrando nessa troca de toques.
Vertigem alucinada,
Entrega louca,
Teu corpo entrando no meu,
Enchendo-me desse teu,
Fazendo-me estremecer,
Contrair,
Humedecer de tanto
Imenso e intenso prazer!
E quando me tocas,
Fazes meu mundo no teu se perder!
2012/04/12
terça-feira, 17 de abril de 2012
Este sentir...
Este sentir que te abraça,
Que te envolve em mim,
É mais do que um sentir,
É um quase tocar,
Um quase agarrar.
Este sentir é um querer,
Um desejar que me invade,
Que me preenche todo o corpo,
Que me controla cada pensamento,
Cada acto, cada respirar.
Este sentir e um não sentir
Que me entorpece os sentidos,
Que me adormece neste viver.
Este sentir é um mundo de sensações,
De toques, de contracções,
De entregas e ilusões.
Este sentir é um mundo novo, único,
Que por ti existe,
Que para ti cresce.
O meu mundo teu a descobrir...
12/04/2012
O amar...
E se o amar não te chegar? Se não te for suficiente para te fazer ficar, para suprimir essas lacunas, essas falhas e faltas que há em ti?
Não sabes sequer o que te falta. Ou sabes? Fazes idéia desse vazio que se apoderou de ti, desse incessante procurar e tentar preencher? Sabes? Como podes saber! Foram os dias iguais, o atingir as metas banais, de uma vida banal dentro dessa tão comum banalidade de conceitos com que nos e, se formatam os sonhos. Esses de uma vida corriqueira igual a todas as outras: curso, emprego, casamento, filhos.
Vidas em que nos vamos anulando em prol da prole, dos que nos preenchem os momentos de nadas. Pequenos nadas que são muito. E é nesta ilusão que vamos vivendo. Foste vivendo.
E agora quem és? O que vais fazer de ti, desses momentos que já não há com que preencher?
E se o amar não te chegar?
E se o meu TE amar não te chegar?
12/04/2012
sexta-feira, 6 de abril de 2012
Ele
"Sabes o quanto te desejo?" - murmurou ao seu ouvido, sem demoras. Directa como sempre, com aquele sorriso que o desarma, com aqueles lábios em que se perde.
Ele tornou-se romântico, as palavras doces e meigas surgem agora sussurradas ao ouvido, recadinhos de amor espalhados pela casa, presos em bouquets de flores do campo - que ele próprio apanhou no caminho para casa.
Sempre fora um sedutor, não se importando com estes pequenos pormenores. Era inclusivé, capaz de desdenhar de homens, jamais por ele vistos como viris, que o faziam. Mas agora fá-lo. Com prazer o que é mais estranho ainda.
A voz daquela mulher entra no seu corpo como jamais alguma entrou. A juventude do seu corpo, da sua suave pele de menina, o olhar terno e perdido com que acorda todas as manhãs a seu lado, deixam-no rendido.
É bonita sim. De uma beleza que não passa despercebida, de um sorriso franco e genuíno, como se o amanhã fosse livre de preocupações. Como ela o faz sentir-se assim: liberto. Vivo de novo. Com a sensação de ser um homem capaz de apaixonar mas, sobretudo de voltar a amar.
Entrara na sua vida quando já nada o movia, já nenhumas palavras o preenchiam, nenhuma música tocava na sua alma, emperdenido que estava de corpo e coração pelo passar do tempo, pelas vulgares horas do passar dos lentos minutos cinzentos.
E ela surge, de forma inesperada, com toda aquela vida, aquela vontade de fazer passar os dias com a velocidade de um intenso dia de Verão. Com aquela louca vontade de lhe dar a mão e puxá-lo, trazê-lo de volta ao céu da ilusão, da paixão.
Uma menina-mulher furacão. Com vontade de viver, de se conhecer, de se dar e apaixonar, de se tornar mulher. Às suas mãos.
E ele aceitou-a com toda a entrega que um homem que já não acreditava, se pode entregar: por inteiro, por completo. Era a última chance de ser feliz, de voltar a ser feliz. Porque o fora e muito. Mas agora precisava voltar a sentir o sangue a correr nas veias, quente e incessante, o respirar a voltar a suster-se de alegria por um abraço, por um beijo de línguas trocadas no meio da praça, sem receios, sem vergonhas.
A ansiedade por chegar a casa e sabê-la esperando-o sem o esperar efectivamente. Apenas saber que ela lá está, aguardando que o seu amor, ele, chegue e possa de novo o seu olhar brilhar. Sim! Como brilha o olhar dela quando o vê a entrar na sala, depois de chegar da rua, nem que tenha ido apenas à padaria do lado comprar o seu bolo preferido. É gulosa sim, não só por bolos, mas por tudo que lhe dá prazer. E ele adora vê-la sorver, com aquele ar de criança deliciada com a sua guloseima diária, como quando é ele o sorvido.
E anseia chegar a casa, ver-lhe o brilho nos olhos, o sorriso na boca, saltar-lhe para o colo, abraçando-o com as pernas e braços e todo o corpo e dizer-lhe, murmurando ao seu ouvido sem demoras:
"Sabes o quanto te desejo?"
Ele tornou-se romântico, as palavras doces e meigas surgem agora sussurradas ao ouvido, recadinhos de amor espalhados pela casa, presos em bouquets de flores do campo - que ele próprio apanhou no caminho para casa.
Sempre fora um sedutor, não se importando com estes pequenos pormenores. Era inclusivé, capaz de desdenhar de homens, jamais por ele vistos como viris, que o faziam. Mas agora fá-lo. Com prazer o que é mais estranho ainda.
A voz daquela mulher entra no seu corpo como jamais alguma entrou. A juventude do seu corpo, da sua suave pele de menina, o olhar terno e perdido com que acorda todas as manhãs a seu lado, deixam-no rendido.
É bonita sim. De uma beleza que não passa despercebida, de um sorriso franco e genuíno, como se o amanhã fosse livre de preocupações. Como ela o faz sentir-se assim: liberto. Vivo de novo. Com a sensação de ser um homem capaz de apaixonar mas, sobretudo de voltar a amar.
Entrara na sua vida quando já nada o movia, já nenhumas palavras o preenchiam, nenhuma música tocava na sua alma, emperdenido que estava de corpo e coração pelo passar do tempo, pelas vulgares horas do passar dos lentos minutos cinzentos.
E ela surge, de forma inesperada, com toda aquela vida, aquela vontade de fazer passar os dias com a velocidade de um intenso dia de Verão. Com aquela louca vontade de lhe dar a mão e puxá-lo, trazê-lo de volta ao céu da ilusão, da paixão.
Uma menina-mulher furacão. Com vontade de viver, de se conhecer, de se dar e apaixonar, de se tornar mulher. Às suas mãos.
E ele aceitou-a com toda a entrega que um homem que já não acreditava, se pode entregar: por inteiro, por completo. Era a última chance de ser feliz, de voltar a ser feliz. Porque o fora e muito. Mas agora precisava voltar a sentir o sangue a correr nas veias, quente e incessante, o respirar a voltar a suster-se de alegria por um abraço, por um beijo de línguas trocadas no meio da praça, sem receios, sem vergonhas.
A ansiedade por chegar a casa e sabê-la esperando-o sem o esperar efectivamente. Apenas saber que ela lá está, aguardando que o seu amor, ele, chegue e possa de novo o seu olhar brilhar. Sim! Como brilha o olhar dela quando o vê a entrar na sala, depois de chegar da rua, nem que tenha ido apenas à padaria do lado comprar o seu bolo preferido. É gulosa sim, não só por bolos, mas por tudo que lhe dá prazer. E ele adora vê-la sorver, com aquele ar de criança deliciada com a sua guloseima diária, como quando é ele o sorvido.
E anseia chegar a casa, ver-lhe o brilho nos olhos, o sorriso na boca, saltar-lhe para o colo, abraçando-o com as pernas e braços e todo o corpo e dizer-lhe, murmurando ao seu ouvido sem demoras:
"Sabes o quanto te desejo?"
Preciso-te
Preciso-te.
Dizes-me sem qualquer necessidade de o fazer. Nunca te perguntei. Nunca to pedi.
Apenas te quero.
Quero-te sem esperanças de te ter, compreendes? Sem querer mais do que o que me queiras dar.
Consegues perceber? Acho que não. Que nunca conseguiste, que jamais vais entender.
Que todo este sentimento que me invade é único, expresso do meu ser, impossível de explicar.
Quero tudo de ti. Que me gostes, que me adores. Que me sintas, que me beijes, que me devores.
Quero tudo que me possas dar. Sorrisos ao acordar, gemidos ao deitar, carinhos ao adormecer.
Quero tudo que sempre me fizeste sonhar. Acreditar que é possível, passível de acontecer, de te ter, de te viver.
Quero isso tudo, tudo que tens para me fazer feliz. Quero crescer contigo, aprender o que tiveres para me ensinar, olhar o que houver nos olhos e me encantar.
Mas quero se me quiseres dar. Não vou exigir-te nada. Nem mais, nem menos do que apenas me quiseres dar.
É dificil compreende eu sei, pois é, igualmente difícil de explicar.
Eu quero tudo isso, mas já és tanto em mim que, mesmo não me dando tudo que desejo, que almejo, que espero, já é muito o que me dás.
Tenho sede de ti, fome do teu ser. Tenho necessidade de te sorver qualquer momento que de ti venhas a dar.
É como um vício. Sim! É um vício: nunca é suficiente e o pouco que temos já nos preenche.
E como nos vícios, não posso viver sem ti.
Preciso-te. Digo mesmo sabendo que não precisas de mim.
terça-feira, 3 de abril de 2012
Caminhos...
Os caminhos sao muitos. Imensos de opcoes e decisoes. Decisoes que nos sao umas vezes mais, outras menos, dificeis de tomar.
Mas eu tenho um tempo e uma forma de analisar os caminhos muito propria.
Eu sei que tenho a mania de ser diferente, mas nao o somos todos? Cada um com seu feitio?
Vai-te habituando se queres, de alguma forma, ficar comigo.
E eu quero ficar contigo. Essa e a unica verdade que sei.
E preciso de analisar com todo o meu ser, esse caminho, essa infinidade de possibilidades que podem ser.
Entendes-me? Achas que basta seguir o louco do coracao? Que basta deixar-me guiar pela emocao, pela sensacao que de ti apreendo e compreendo?
E se... Ai, os meus ses, os meus receios, os meus medos.
Sinto-te em mim como nunca senti outro alguem. Es sem duvida parte de mim.
E vou olhar nos teus olhos e todas as outras duvidas passarao e andarei, sem medos, apenas na tua direccao.
03/04/2012
Mas eu tenho um tempo e uma forma de analisar os caminhos muito propria.
Eu sei que tenho a mania de ser diferente, mas nao o somos todos? Cada um com seu feitio?
Vai-te habituando se queres, de alguma forma, ficar comigo.
E eu quero ficar contigo. Essa e a unica verdade que sei.
E preciso de analisar com todo o meu ser, esse caminho, essa infinidade de possibilidades que podem ser.
Entendes-me? Achas que basta seguir o louco do coracao? Que basta deixar-me guiar pela emocao, pela sensacao que de ti apreendo e compreendo?
E se... Ai, os meus ses, os meus receios, os meus medos.
Sinto-te em mim como nunca senti outro alguem. Es sem duvida parte de mim.
E vou olhar nos teus olhos e todas as outras duvidas passarao e andarei, sem medos, apenas na tua direccao.
03/04/2012
Acordar sem ti...
03/04/2012
Acordar sem ti e tormento,
E desejo contido
Em rosto sonolento
Ansiando por teu beijo,
Em pele marcada pelo tecido
De cetim agora aquecido
Pelo sangue que em mim corre,
Quente, endoidecido
Pela vontade deste corpo,
Por tua lingua ser varrido.
Palavras que me arrepiam,
Beijos que me sorvem,
Maos que se humedecem
Em toques que se aprofundam,
Entram e deslizam
Sem nunca em mim entrar.
Mas preciso do teu intenso,
Louco e frenetico penetrar,
Rendida ao teu ritmo,
Sou tua ate quando te apetecer acabar,
Pertenco-te neste teu insano me tomar,
Ate ao prazer de me sentires te dar!
Acordar sem ti e tormento,
Que com meus dedos
Tento apaziguar!
E desejo contido
Em rosto sonolento
Ansiando por teu beijo,
Em pele marcada pelo tecido
De cetim agora aquecido
Pelo sangue que em mim corre,
Quente, endoidecido
Pela vontade deste corpo,
Por tua lingua ser varrido.
Palavras que me arrepiam,
Beijos que me sorvem,
Maos que se humedecem
Em toques que se aprofundam,
Entram e deslizam
Sem nunca em mim entrar.
Mas preciso do teu intenso,
Louco e frenetico penetrar,
Rendida ao teu ritmo,
Sou tua ate quando te apetecer acabar,
Pertenco-te neste teu insano me tomar,
Ate ao prazer de me sentires te dar!
Acordar sem ti e tormento,
Que com meus dedos
Tento apaziguar!
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