É nos meus braços
Que apaziguas o desespero
De um coração abandonado,
Para além do corpo largado
Que, inerte,
Quase já não sente.
É no meu abraço
Que o ar se torna leve,
Que o respirar se permite
E voltas a ter,
Em ti,
Lugar para viver.
É no bater do meu coração
Que te renovas
E libertas do que passou,
Das mágoas de feridas
Outrora abertas.
É em mim
Que te perdoas,
Que te entregas,
Que te seguras
Para enfrentar todas,
Todas as tuas provas.
25.Mar.2014
terça-feira, 25 de março de 2014
Toco
Toco
No corpo que,
Deitado no leito
Do nosso amor,
Relembra o deslizar
Da tua mão,
Conhecedora dos meus caminhos,
Percorrendo-me inteira,
Sem que eu consiga
Dizer não.
Toco
A pele estremecida
Do molhar da tua
Irrequieta e quente língua,
Descobrindo-me recantos,
Incautos,
Escondidos,
Intocáveis até agora,
Deste corpo
Jamais arrependido
Por te desejar a toda a hora.
Toco- me
Copiando o teu ritmo
Neste corpo condenado
Ao imenso delito
De te querer imitar
O intenso dedilhar
Que me inebria o sentir,
Que me turva o olhar,
Que me abafa o falar,
Que me faz apenas articular
Gemidos soltos,
Sem sentido,
E os dedos,
Avançando e recuando,
Num inédito compasso,
Invadindo-me por dentro,
Controlando-me a vontade
De me entregar,
Enlouquecida,
Ao culminar
Do prazer.
No corpo que,
Deitado no leito
Do nosso amor,
Relembra o deslizar
Da tua mão,
Conhecedora dos meus caminhos,
Percorrendo-me inteira,
Sem que eu consiga
Dizer não.
Toco
A pele estremecida
Do molhar da tua
Irrequieta e quente língua,
Descobrindo-me recantos,
Incautos,
Escondidos,
Intocáveis até agora,
Deste corpo
Jamais arrependido
Por te desejar a toda a hora.
Toco- me
Copiando o teu ritmo
Neste corpo condenado
Ao imenso delito
De te querer imitar
O intenso dedilhar
Que me inebria o sentir,
Que me turva o olhar,
Que me abafa o falar,
Que me faz apenas articular
Gemidos soltos,
Sem sentido,
E os dedos,
Avançando e recuando,
Num inédito compasso,
Invadindo-me por dentro,
Controlando-me a vontade
De me entregar,
Enlouquecida,
Ao culminar
Do prazer.
24.Mar.2014
Viver
Melancolia
Estendida,
De dentro para fora,
Da alma para o corpo
Que se ressente
Numa vida
Que se permite,
Apenas,
A respirar.
Saudades
Brotam
Feitas gotas de sal,
Escorrendo no rosto,
Marcando sulcos
Eternizados pelo passar
De um tempo que se demora.
Dor
Cortante,
Num coração que bate,
Dilacerado num peito
Que se estreita,
Que se aperta
Contra o saber
Do que é um perder.
Recordações
Perdendo-se num mar
De névoa baça
Sem que se registem
Os momentos
Mais importantes do que já foi,
Os menos importantes do que teria sido,
Desvanecendo-se
E esbatendo-se das cores
De outrora.
(Re) Viver
Em dias que se fazem
Plenos de certezas
Confirmadas a cada passo
De um futuro concreto,
Criado,
Fundado,
Em novos rumos
E em um
(Ainda)
Estendida,
De dentro para fora,
Da alma para o corpo
Que se ressente
Numa vida
Que se permite,
Apenas,
A respirar.
Saudades
Brotam
Feitas gotas de sal,
Escorrendo no rosto,
Marcando sulcos
Eternizados pelo passar
De um tempo que se demora.
Dor
Cortante,
Num coração que bate,
Dilacerado num peito
Que se estreita,
Que se aperta
Contra o saber
Do que é um perder.
Recordações
Perdendo-se num mar
De névoa baça
Sem que se registem
Os momentos
Mais importantes do que já foi,
Os menos importantes do que teria sido,
Desvanecendo-se
E esbatendo-se das cores
De outrora.
(Re) Viver
Em dias que se fazem
Plenos de certezas
Confirmadas a cada passo
De um futuro concreto,
Criado,
Fundado,
Em novos rumos
E em um
(Ainda)
Maior e melhor amor!
21.Mar.2014
A pele
A pele
Esta parte de mim
Que não me deixa sem sentir
O toque do tempo,
O passar dos segundos.
A pele que se altera
Ao mais pequeno toque
De brisa no ombro
Despido de preconceitos.
A pele
Esta que se arrepia
Quando o doce sabor dos teu beijos
A inunda de desejos
Que a mente não compreende.
A pele que é permissa
Ao deslizar da tua língua
Molhando-a
Com desenhos de ternura
E laivos de intensa luxúria.
A pele
Esta que me cobre a carne
Que aguça os sentidos,
Anseia pelo prazer
De te ter,
Num emaranhado
Suado,
Da tua pele na minha,
De ti em mim,
Percorrendo-me,
Invadindo-me,
Tomando-me as rédeas
Do comandar-me o prazer.
A pele que me impele
No caminho da perdição
Que é te pertencer,
No sentido do que me diz o coração
Que é amar-te,
Assim,
Plena do que sou,
Inteira de paixão!
Esta parte de mim
Que não me deixa sem sentir
O toque do tempo,
O passar dos segundos.
A pele que se altera
Ao mais pequeno toque
De brisa no ombro
Despido de preconceitos.
A pele
Esta que se arrepia
Quando o doce sabor dos teu beijos
A inunda de desejos
Que a mente não compreende.
A pele que é permissa
Ao deslizar da tua língua
Molhando-a
Com desenhos de ternura
E laivos de intensa luxúria.
A pele
Esta que me cobre a carne
Que aguça os sentidos,
Anseia pelo prazer
De te ter,
Num emaranhado
Suado,
Da tua pele na minha,
De ti em mim,
Percorrendo-me,
Invadindo-me,
Tomando-me as rédeas
Do comandar-me o prazer.
A pele que me impele
No caminho da perdição
Que é te pertencer,
No sentido do que me diz o coração
Que é amar-te,
Assim,
Plena do que sou,
Inteira de paixão!
20.Mar.2014
quarta-feira, 19 de março de 2014
Laços
Há laços que nos prendem
De forma irremediável,
Laços que sendo invisíveis
Jamais se soltarão.
Laços que farão parte de nós,
Do que somos,
Entranhados no nosso ser
De forma irrefutável.
Há laços que não sendo apertados
Deixam sempre marcas,
Recordações de tempos idos,
Que vivenciamos a cada passo,
Que sentimos como demasiado vivos.
Há laços que perdurarão
Para lá de todos os tempos,
Para lá de todas as mágoas,
Para lá de todo o amor partilhado
Ou ressentido.
Há laços que mesmo esfiapados,
Que mesmo torcidos ou,
Infelizmente quebrados,
Nos ligarão para sempre.
Laços de um amor infinito,
De um amor que nos preenche
De um calor que nos acalma.
Laços de um amor que emociona
Ao olhar o rosto marcado
Pelo passar da vida,
Pelo passar de alegrias,
De dificuldades,
De sacríficios,
E, muitas vezes,
De desespero por não saber como lidar,
Como gerir ou ensinar.
Há laços que se apertam,
Com a maturidade do passar dos anos,
Com o entimento de não se nascer ensinado,
Com o perceber de que não há,
E nunca haverá,
Maior amor que o que se sente por um filho.
Há laços que não quero perder,
Que não desejo esquecer,
Que sempre lembrarei,
Que olharei com respeito,
Veneração e,
Sobretudo,
Como um exemplo.
Eu amo-te, cada vez mais, meu Pai.
De forma irremediável,
Laços que sendo invisíveis
Jamais se soltarão.
Laços que farão parte de nós,
Do que somos,
Entranhados no nosso ser
De forma irrefutável.
Há laços que não sendo apertados
Deixam sempre marcas,
Recordações de tempos idos,
Que vivenciamos a cada passo,
Que sentimos como demasiado vivos.
Há laços que perdurarão
Para lá de todos os tempos,
Para lá de todas as mágoas,
Para lá de todo o amor partilhado
Ou ressentido.
Há laços que mesmo esfiapados,
Que mesmo torcidos ou,
Infelizmente quebrados,
Nos ligarão para sempre.
Laços de um amor infinito,
De um amor que nos preenche
De um calor que nos acalma.
Laços de um amor que emociona
Ao olhar o rosto marcado
Pelo passar da vida,
Pelo passar de alegrias,
De dificuldades,
De sacríficios,
E, muitas vezes,
De desespero por não saber como lidar,
Como gerir ou ensinar.
Há laços que se apertam,
Com a maturidade do passar dos anos,
Com o entimento de não se nascer ensinado,
Com o perceber de que não há,
E nunca haverá,
Maior amor que o que se sente por um filho.
Há laços que não quero perder,
Que não desejo esquecer,
Que sempre lembrarei,
Que olharei com respeito,
Veneração e,
Sobretudo,
Como um exemplo.
Eu amo-te, cada vez mais, meu Pai.
19.Mar.2014
Sou
Sou pele que sente
O calor do teu abraço,
O arrepio do teu toque,
As gotas do teu cansaço.
Sou corpo que deseja
O sabor do teu beijo,
O marcar dos teus dedos
Em momentos de delírio.
Sou pecado personificado
De uma vontade sem limite,
Sou tentação da carne
Inventada, gerada e criada da tua fantasia.
Sou amante que se entrega
Nas mãos do seu senhor,
Sem que o medo a invada,
Sem qualquer receio de dor.
Sou luxúria que se estende
Por corpo,
Pele e mente,
Sou conquista assegurada
Num querer intenso,
Premente,
De te pertencer,
De,
De ti,
Querer sentir prazer!
O calor do teu abraço,
O arrepio do teu toque,
As gotas do teu cansaço.
Sou corpo que deseja
O sabor do teu beijo,
O marcar dos teus dedos
Em momentos de delírio.
Sou pecado personificado
De uma vontade sem limite,
Sou tentação da carne
Inventada, gerada e criada da tua fantasia.
Sou amante que se entrega
Nas mãos do seu senhor,
Sem que o medo a invada,
Sem qualquer receio de dor.
Sou luxúria que se estende
Por corpo,
Pele e mente,
Sou conquista assegurada
Num querer intenso,
Premente,
De te pertencer,
De,
De ti,
Querer sentir prazer!
17.Mar.2014
sexta-feira, 14 de março de 2014
Percorro
Percorro
Nas memórias do meu ser
O sabor do teu toque,
O sentir do teu gosto,
O movimento da tua mão
Quando desliza na minha pele.
Percorro
Na lembranças em mim escritas
Pela ponta dos teus dedos
Todos os versos de amor,
Descritivos de um sentimento,
Carregados de fulgor.
Percorro
Nas marcas da minha pele
Os caminhos descobertos
Por essa língua que me molha
Que em mim desenha
Sonhos impensáveis
Enchendo-me e provocando-me
A fantasia.
Percorro
No no meio do meu corpo
As sensações que não comando,
Todo esse imenso prazer
De te sentir,
De te ter,
De quando me queres invadir.
Percorro
Nos lábios da boca
Todo o sabor do teu ser,
Alimentando-me de vida,
Secando-me a sede
De te querer tomar,
Todo e em mim,
Esse teu jorrar
De prazer.
Nas memórias do meu ser
O sabor do teu toque,
O sentir do teu gosto,
O movimento da tua mão
Quando desliza na minha pele.
Percorro
Na lembranças em mim escritas
Pela ponta dos teus dedos
Todos os versos de amor,
Descritivos de um sentimento,
Carregados de fulgor.
Percorro
Nas marcas da minha pele
Os caminhos descobertos
Por essa língua que me molha
Que em mim desenha
Sonhos impensáveis
Enchendo-me e provocando-me
A fantasia.
Percorro
No no meio do meu corpo
As sensações que não comando,
Todo esse imenso prazer
De te sentir,
De te ter,
De quando me queres invadir.
Percorro
Nos lábios da boca
Todo o sabor do teu ser,
Alimentando-me de vida,
Secando-me a sede
De te querer tomar,
Todo e em mim,
Esse teu jorrar
De prazer.
14.Mar.2014
Tudo vencer
A noite cede aos encantos de um raiar tímido e ameno, rendendo-se ao acordar do dia.
O chilrear dos pardais é uma melodia doce e suave apenas interrompida por passos numa calçada que ainda não fervilha de vida.
O chilrear dos pardais é uma melodia doce e suave apenas interrompida por passos numa calçada que ainda não fervilha de vida.
Cá dentro, pela janela entreaberta, chega o odor a Primavera, a orvalho fresco nas pétalas de camélias e das suas cores pastel e carmim, às perfeitas e pequenas violetas que vibram de cor por entre o redondo verde de folhas sem fim.
Cá dentro o corpo ainda entorpecido de um sono pouco dormido, não acompanha a mente que fervilha de questões e de pensares, ávida por respostas e certezas, que nunca serão, absolutas. Dúvidas que assolam e chegam como um furacão revirando o calmo e rotineiro passar dos dias, revolvendo e dando voltas, trazendo a mudança ao curso (quase) perfeito da segurança de horas iguais.
E a mudança assusta, provoca uma ansiedade que vai invadindo e criando questões na vã luta entre conjecturas e adivinhações sobre o futuro.
Cá dentro o corpo ainda entorpecido de um sono pouco dormido, não acompanha a mente que fervilha de questões e de pensares, ávida por respostas e certezas, que nunca serão, absolutas. Dúvidas que assolam e chegam como um furacão revirando o calmo e rotineiro passar dos dias, revolvendo e dando voltas, trazendo a mudança ao curso (quase) perfeito da segurança de horas iguais.
E a mudança assusta, provoca uma ansiedade que vai invadindo e criando questões na vã luta entre conjecturas e adivinhações sobre o futuro.
Mas cá dentro do peito, de mim e deste ser imperfeito que sou, cá dentro nesta Alma, há certezas e não dúvidas, há serenidade e não inquietação, há vontade de viver e não acomodação, há vida e não apenas um sobreviver.
Há um imenso sentir que nunca vai morrer: o meu amor por ti é a certeza do caminho a seguir e de com as mudanças aprender e evoluir, de ao teu lado ser capaz de tudo vencer!
Há um imenso sentir que nunca vai morrer: o meu amor por ti é a certeza do caminho a seguir e de com as mudanças aprender e evoluir, de ao teu lado ser capaz de tudo vencer!
14.Mar.2014
Na pele
Nesta pele que me cobre
Há um toque que me arrepia,
Há lábios que,
Molhando,
Desenham novos caminhos,
Descobrem novos contornos
De um sentir que é apenas meu.
Nesta pele que se deixa percorrer
Há vontades inacabadas,
Inconcluidas,
Perfeitamente imperfeitas
No seu contínuo desejar.
É esta pele que se perde
Em arrepios feitos de sentidos
Perdidos no correr de um tempo
Que nunca me chega,
Nunca me cansa,
Nunca me satisfaz.
É nessa (tua) pele
Que procuro saciar-me
Em insanas aventuras
Feitas de beijos e de línguas,
De pernas entrelaçadas,
De mãos que vagueiam
No sentido único de te sentir,
De te ter em mim,
Cá dentro deste ventre
Que anseia por esse teu dar,
Por esse me realizar,
Por esse imenso concretizar
Que é sentir o corpo vibrar,
Em uníssono,
No culminar do nosso
Prazer.
Há um toque que me arrepia,
Há lábios que,
Molhando,
Desenham novos caminhos,
Descobrem novos contornos
De um sentir que é apenas meu.
Nesta pele que se deixa percorrer
Há vontades inacabadas,
Inconcluidas,
Perfeitamente imperfeitas
No seu contínuo desejar.
É esta pele que se perde
Em arrepios feitos de sentidos
Perdidos no correr de um tempo
Que nunca me chega,
Nunca me cansa,
Nunca me satisfaz.
É nessa (tua) pele
Que procuro saciar-me
Em insanas aventuras
Feitas de beijos e de línguas,
De pernas entrelaçadas,
De mãos que vagueiam
No sentido único de te sentir,
De te ter em mim,
Cá dentro deste ventre
Que anseia por esse teu dar,
Por esse me realizar,
Por esse imenso concretizar
Que é sentir o corpo vibrar,
Em uníssono,
No culminar do nosso
Prazer.
12.Mar.2014
quarta-feira, 12 de março de 2014
Rasga-me
Rasga-me a pele
Este sentir imenso
Que me invade sem tréguas
E me inunda sem medo.
Rasga-me o peito
Este amor que sinto,
Quer saltar, mostrar-se ao mundo,
Por ser mais que perfeito.
Rasga-me a carne
E faz o coração bater
De tão forte e intenso
Esta razão do meu viver.
É ar que respiro
E alimento que sorvo,
É água que a alma lava
E felicidade no rosto.
É beber de ti
Inebriando os sentidos,
É provar de ti,
Do teu ser e do teu corpo
E ficar viciada no teu gosto.
É sentimento que se sente,
No peito,
Na Alma,
Na pele
E no corpo,
Que me comanda as vontades,
Que me controla os desejos,
Que me traz o sorriso aos lábios,
Que me completa e me faz imensa,
Que me enriquece e nunca me aborrece,
Que me dói
No peito,
Na Alma,
Na pele
E no corpo
A ausência do teu ser.
Rasga-me sem doer,
Trespassa-me e ultrapassa-me
De tão grande,
Por ti,
O meu Amor.
Este sentir imenso
Que me invade sem tréguas
E me inunda sem medo.
Rasga-me o peito
Este amor que sinto,
Quer saltar, mostrar-se ao mundo,
Por ser mais que perfeito.
Rasga-me a carne
E faz o coração bater
De tão forte e intenso
Esta razão do meu viver.
É ar que respiro
E alimento que sorvo,
É água que a alma lava
E felicidade no rosto.
É beber de ti
Inebriando os sentidos,
É provar de ti,
Do teu ser e do teu corpo
E ficar viciada no teu gosto.
É sentimento que se sente,
No peito,
Na Alma,
Na pele
E no corpo,
Que me comanda as vontades,
Que me controla os desejos,
Que me traz o sorriso aos lábios,
Que me completa e me faz imensa,
Que me enriquece e nunca me aborrece,
Que me dói
No peito,
Na Alma,
Na pele
E no corpo
A ausência do teu ser.
Rasga-me sem doer,
Trespassa-me e ultrapassa-me
De tão grande,
Por ti,
O meu Amor.
11.Mar.2014
Gosto(s)
Gosto
Quando me tocas de leve
Neste corpo
Que sendo teu,
Que já te conhecendo,
Sente como novo,
Com surpresa
Ao teu suave deslizar.
Quando os teus lábios
Se juntam aos meus
E o teu gosto,
Único,
Viciante,
Inebriante,
Se junta e mistura com o meu.
Quando a tua pele
Quente e suave
Se enconta na minha,
Arrepiando-me,
Seduzindo-me
Sem tréguas
Num roçar que perpetua
Pelo teu querer,
Pelo meu desejar,
Pelo meu te pertencer,
Pelo teu me tomar.
Gosto
Quando o meu corpo é marioneta
Nas tua mãos
E me abro,
Exposta aos teus
Insanos devaneios,
Enlouquecida
De um prazer imenso
Que é este de te sentir,
De te ter dentro de mim,
Do meu ventre quente e húmido
Por te acolher
Nesse ritmo alucinado
De quem ama
Com todo o ser!
Quando me tocas de leve
Neste corpo
Que sendo teu,
Que já te conhecendo,
Sente como novo,
Com surpresa
Ao teu suave deslizar.
Quando os teus lábios
Se juntam aos meus
E o teu gosto,
Único,
Viciante,
Inebriante,
Se junta e mistura com o meu.
Quando a tua pele
Quente e suave
Se enconta na minha,
Arrepiando-me,
Seduzindo-me
Sem tréguas
Num roçar que perpetua
Pelo teu querer,
Pelo meu desejar,
Pelo meu te pertencer,
Pelo teu me tomar.
Gosto
Quando o meu corpo é marioneta
Nas tua mãos
E me abro,
Exposta aos teus
Insanos devaneios,
Enlouquecida
De um prazer imenso
Que é este de te sentir,
De te ter dentro de mim,
Do meu ventre quente e húmido
Por te acolher
Nesse ritmo alucinado
De quem ama
Com todo o ser!
10.Mar.2014
Palavras II
Há palavras que ficam guardadas,
Retidas na saliva de um verbo não dito,
Retraídas no som do silêncio.
Há palavras que nos sufocam
De tanto que tentam saltar-nos pela boca,
De tanto que se detêm na hora de se soltarem.
Há palavras que nos ferem o sentir,
Que nos doiem cá dentro,
Que nos rasgam a pele
E sangram o coração,
Que nos fazem guardar a dor
E nos inflamam o peito.
Palavras que deveríamos esquecer,
Que jamais deveríamos lembrar,
Que jamais deveríamos sentir.
Palavras que os olhos desenham
Em lágrimas de saudade
Salgadas,
Escorrendo no rosto.
Palavras que não são lidas,
Que não são entendidas,
Que não se completam
Com o teu entendimento.
Há palavras que se guardam
Como tesouros feitos de sonhos
Que são vividos,
Que são a razão de muitos sorrisos.
Há palavras que deveríamos recordar,
Que jamais deveríamos apagar,
Que jamais deveríamos deixar de sentir.
Palavras que os lábios soltam em sorrisos
De cores quentes carmim,
Que o vento se apraz em carregar.
E há palavras que nunca chegam,
Que nunca são suficientes,
Que nunca representam a verdade,
Que não são capazes
De representar,
De ilustrar,
De explicar,
O meu sentir,
O meu viver,
O meu sabor e o meu saber,
Incapazes de exprimir,
O meu imenso
Amor por ti.
05.Mar.2014
Retidas na saliva de um verbo não dito,
Retraídas no som do silêncio.
Há palavras que nos sufocam
De tanto que tentam saltar-nos pela boca,
De tanto que se detêm na hora de se soltarem.
Há palavras que nos ferem o sentir,
Que nos doiem cá dentro,
Que nos rasgam a pele
E sangram o coração,
Que nos fazem guardar a dor
E nos inflamam o peito.
Palavras que deveríamos esquecer,
Que jamais deveríamos lembrar,
Que jamais deveríamos sentir.
Palavras que os olhos desenham
Em lágrimas de saudade
Salgadas,
Escorrendo no rosto.
Palavras que não são lidas,
Que não são entendidas,
Que não se completam
Com o teu entendimento.
Há palavras que se guardam
Como tesouros feitos de sonhos
Que são vividos,
Que são a razão de muitos sorrisos.
Há palavras que deveríamos recordar,
Que jamais deveríamos apagar,
Que jamais deveríamos deixar de sentir.
Palavras que os lábios soltam em sorrisos
De cores quentes carmim,
Que o vento se apraz em carregar.
E há palavras que nunca chegam,
Que nunca são suficientes,
Que nunca representam a verdade,
Que não são capazes
De representar,
De ilustrar,
De explicar,
O meu sentir,
O meu viver,
O meu sabor e o meu saber,
Incapazes de exprimir,
O meu imenso
Amor por ti.
05.Mar.2014
Decorar-te em mim
Hoje só desejo abraçar-te,
Rodear e envolver-te,
Nunca mais te soltar,
Cravar-te em mim.
Rodear e envolver-te,
Nunca mais te soltar,
Cravar-te em mim.
Hoje só ambiciono encostar o meu corpo ao teu,
Respirar o teu cheiro,
Inebriar-me com o teu perfume.
Hoje só me importa sentir o bater do teu coração,
O teu respirar doce e suave,
O delicado ruído dos teus dedos passando pelos meus cabelos.
Hoje quero só viver,
Respirar,
Sentir,
Cheirar,
Olhar,
Tocar,
Em ti.
Aproveitar cada precioso momento contigo,
Gravando na memória do que sou,
Na minha pele,
No meu corpo,
No meu ser,
Cada recordação das tuas enormes pequenas coisas.
Hoje só quero decorar-te em mim...
Respirar o teu cheiro,
Inebriar-me com o teu perfume.
Hoje só me importa sentir o bater do teu coração,
O teu respirar doce e suave,
O delicado ruído dos teus dedos passando pelos meus cabelos.
Hoje quero só viver,
Respirar,
Sentir,
Cheirar,
Olhar,
Tocar,
Em ti.
Aproveitar cada precioso momento contigo,
Gravando na memória do que sou,
Na minha pele,
No meu corpo,
No meu ser,
Cada recordação das tuas enormes pequenas coisas.
Hoje só quero decorar-te em mim...
26.Fev.2014
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