sexta-feira, 3 de agosto de 2012

À deriva II


Tenho a sensação que remo num barco naufragado em águas paradas de ondas revoltas, agitadas por um vento que sopra quase demasiado imperceptível.
Um remar numa maré que, estagnada, me enche de ilusões onde os fantasmas do futuro são gigantes que não há forma de assustarem.
Um parado avançar em direcção ao destino desconhecido que enche a palavra amar.
Mas o destino afasta-se a cada trago de água, que não avança, deixando-me numa incerta segurança de me esperar no etéreo do eterno que jamais se alcança.
E eu preciso saber. Tenho de saber, com certezas absolutas se o meu destino coincide com o teu querer.
Se a lenta viagem que faço não e em vão...

26/07/2012

2 comentários:

  1. :)...és gira...precisas de certezas de 5 em 5 minutos?

    não é em vão, se concretizares...

    uma coisa é certa, o Amor de quem te Ama não foge para lado nenhum...a não ser que um dia o tenhas realmente e abras mão dele, isso sim, enfraquece...mas isso nunca aconteceu porque nunca tiveste quem Amas.

    às vezes não queremos coisas que nos fizeram mal, mas na verdade, perder essa pessoa de quem gostamos é muito pior...eu aprendi a viver sem, e não raras vezes fica um grande vazio...doloroso.

    se dependesse de mim, estaria tudo bem e resolvido, tudo a bater certo...

    mas uma coisa é certa, essa viagem que fazes é muito lenta mesmo, bem podias acelerar o passo...às vezes por uma pessoa, sofrem todas...só porque não se decide.

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    1. :) Às vezes também são precisas certezas reforçadas!

      És sábio Gambit...
      De facto a indecisão e a espera são dolorosas para todos.

      Beijo(te) ao meu ritmo...

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