terça-feira, 27 de junho de 2017

XXXIV



Porque os dias correm sempre iguais,

Porque às vezes as horas não passam depressa demais.

Porque o sentir, tantas vezes, nos foge por entre os dedos e não o distinguimos mais...

Porque nos sentimos morrer,

Sem vontade de lutar,

Sem forças para gritar e soltar

Dessas amarras,

Pesadas, invisíveis e difíceis de controlar...

De um viver que não passa de um simples passar...

De um cair e não levantar.



2017.06.27

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