segunda-feira, 3 de setembro de 2012

No leito


E é aqui no leito onde deito o meu corpo que te sinto a ausência de forma mais intensa.
Quando os minutos se transformam em infindáveis horas recordando abraços fugazes de tardes completas em que nos transformamos em um.
E o sol tenta aquecer-me o corpo e alegrar-me o coração num brilhar por entre os ramos das figueiras sobranceiras à janela fazendo os passaros chilrear.
E tudo é em vão.
Não há forma de te esquecer o sabor, o toque, o querer e o amar.

13/08/2012

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