Há em mim uma sensação que me deixa sem sentir, sem o peso do viver e do saber.
Uma sensação de perda que me desassossega a alma de uma forma imensa e me esvazia.
Como se me tivesse perdido de mim, como se fosse uma outra dentro de mim, como se renascesse e naã me reconhecesse.
Uma sensação de perda que me desassossega a alma de uma forma imensa e me esvazia.
Como se me tivesse perdido de mim, como se fosse uma outra dentro de mim, como se renascesse e naã me reconhecesse.
Mas sou eu. Eu estou aqui.
Sou a mesma? Ou mudei?
Sou a mesma? Ou mudei?
Se mudei foi onde se me sinto a mesma na forma de pensar e sentir?
Por vezes sinto que perco um pouco de mim.
Quando me dou e não me recebem.
Quando me entrego e não me compreendem.
Quando me mostro demasiado sem medos ou máscaras e depois me traiem.
Quando me dou e não me recebem.
Quando me entrego e não me compreendem.
Quando me mostro demasiado sem medos ou máscaras e depois me traiem.
A confiança.
A ingenuidade.
Mas já não devia acreditar assim. Mas acredito. Porque imagino todos como sou.
E perco-me de mim. E pergunto-me como pude dar-me sem pensar no resultado.
E só desejo voltar a tapar-me, cobrir-me dessa capa que transparente não deixa que a trespassem. Enquanto me lembrar.
Há em mim esta sensação de me voltar a fechar e não me mostrar.
Há em mim esta sensação de me voltar a fechar e não me mostrar.
10/09/2012
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