quarta-feira, 30 de maio de 2012

Deita-te


Deita-te,
Fecha os olhos,
Deixa-te levar pelo que sentes,
Não penses,
Não deduzas,
Não antecipes...
Sente apenas,
Pele que reage,
Arrepio que te invade,
Ao deslizar de um dedo,
De lábios quentes,
De língua molhada,
Que em ti vai passeando.
Sente-me o gosto na tua boca,
Deixa-me invadi-la,
Misturar-nos os sabores.
Deixa-te por mim provar,
Sem que te mexas,
Sem que tentes perceber,
Apenas entrega a este imenso prazer
De te dares ao meu te tocar,
Te saborear,
Te querer.
Deita-te,
Deixa-me te receber...

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