segunda-feira, 14 de maio de 2012

Apeteces-me...


Apeteces-me!
Como nunca até hoje! Apeteces-me como jamais alguma vez me apeteceu algo ou alguém. Aquela urgência de te saber, de te ter e sentir. Um apetite de ti, uma vontade de nos, espelhado neste apetecer em mim.
Apeteces-me!
Se fosse possível ver-te agora, seria impossível não me atirar nos teus braços, não mergulhar a minha língua na tua boca num salto simples de quem deseja desta forma intensa, louca e imensa, e beijar-te sofregamente até que o ar acabasse e tivesse de parar para respirar. Seria inevitável o disparar do coração, o abraçar com mão na mão, o apertar-te e sentir-te real.
Apeteces-me!
Não para me cobrires o corpo de beijos, de suaves ou mais intensos toques dependendo da vontade, de te dares e seres meu, de fazeres cumprir os teus mais ínfimos e íntimos desejos, nessa cama onde nos daremos, nos entregaremos ao pecado de saber o que é entrega sem receios.
Nao!
Apeteces-me por inteiro! Completo! Com virtudes e todos os teus defeitos que ainda vou descobrir porque ninguem e perfeito! E eu nao te quero senao como es, sem mascaras, sem medos, sem qualquer tipo de segredos!
Apeteces-me tanto, tanto! Porque demoras?

2012.05.12

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