Corpo que aquece
No sopro das palavras
Descritas,
Sonhadas,
Quase sentidas.
Corpo que se arrepia
Ao toque da ponta dos dedos,
Deslizantes,
Concretos,
Certos de todos os caminhos
Ainda não descobertos.
Corpo em pele que chora
Gotas de água salgada
Que a tua boca,
Pela língua, devora.
Corpo este
Que estremece
Com corpo esse
Que me enlouquece
Em doces e fundas entradas
Em meu ventre perpetradas,
Intensas suaves estocadas
Em que me devoras,
Sem demoras ou receios,
Concretizando-me todos
Os meu loucos devaneios.
Corpo que é teu,
Que te pertence quando és meu,
Que te anseia a todo o momento,
Toma-me sou tua,
Toma-me outra e outra vez,
Faz-me delirar e perder no tempo...
No sopro das palavras
Descritas,
Sonhadas,
Quase sentidas.
Corpo que se arrepia
Ao toque da ponta dos dedos,
Deslizantes,
Concretos,
Certos de todos os caminhos
Ainda não descobertos.
Corpo em pele que chora
Gotas de água salgada
Que a tua boca,
Pela língua, devora.
Corpo este
Que estremece
Com corpo esse
Que me enlouquece
Em doces e fundas entradas
Em meu ventre perpetradas,
Intensas suaves estocadas
Em que me devoras,
Sem demoras ou receios,
Concretizando-me todos
Os meu loucos devaneios.
Corpo que é teu,
Que te pertence quando és meu,
Que te anseia a todo o momento,
Toma-me sou tua,
Toma-me outra e outra vez,
Faz-me delirar e perder no tempo...
10/10/2012
Sem comentários:
Enviar um comentário