domingo, 14 de agosto de 2011

Nua...

Nua é assim que quero ser tua.
Vou despir a alma,
Do sobretudo do preconceito.
Vou despi-lo com calma,
Porque é triste nao ser perfeito.
Vou mostrar-te o meu ser,
A essencia e o meu  ver
Vou deixar-te a querer
Conhecer o meu ver.
Vou despir o rosto
De mascaras de viver,
De caras sem feições,
Perfeitas sem sensações.
Vou deixar-te descobrir o corpo
Sem pressa nesse querer,
Porque apesar de imperfeito
É o corpo do teu querer!
Um querer que não passa
De me saber ter,
De ver a minha alma,
Reflectida no meu ser.
Nua, despida de medo e só querer.
Nua... É assim que me vais ter.

31/07/2011

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