domingo, 14 de agosto de 2011

Faço-te falta?

Faço? Faço-te falta?
De alguma forma? De algum jeito,
Mesmo que sem jeito, sem sentido?
Faço?
Sentes-me a falta?
Do meu sorriso? Do meu gargalhar?
Do meu toque? Do meu beijo?
Do meu ser, do teu ter, de mim?
Do que sou? Do que fui para ti?
Do que poderia ter sido e não fui...
Faço-te falta?
Como tu a mim?
Como se deixasses um vazio impossível de ocupar, preencher...
Era único. Único na forma como me compreendias,
Como me sentias antes de eu própria me sentir?
Sentes-me a falta?
Não? Nada?
Então não sentiste, não viveste,
Não foste o que eu fui.
O que eu senti, o que eu vivi!
Fomos estranhos...
Um para o outro?
Faço-te falta?


11/08/2011

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