quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Ciúme...



Ciúme que me invade,
Me corroi e me destroi.
Dessas borboletas que
teimam em girar à tua volta.
Dessas borboletas que teimas
em que girem...
Borboletas plenas de cor,
Esbeltas no seu esvoaçar
Sedutor.
Borboletas que te enchem de sonhos,
Tentação em tocar-lhes,
Senti-las e vibrar.
Ciúme de não me olhares,
Como para essas borboletas,
Porque não deslizo, apenas esvoaço...
Porque não brilho, apenas sou baço...
Borboletas de prazer,
Que eu queria ter.
Ciúme. Louco que me corrói.
Jamais brilharei assim...
Porque não ves para além das asas?
Porque não vês para além do esvoaçar e borboletar?
Porque só me verás quando também eu
Me banalizar?

13/07/2011

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