Cores doces e amenas invadem o dia acompanhando o crescente aumento de passos que percorrem o pitoresco da cidade.
Vestes penduradas nas janelas disfarçam as fachadas tristes e escuras, carregadas de lágrimas e risos de dias vividos entre elas. Tornam-as vivas de movimentos esvoaçantes ao sabor de uma brisa que cheira ao intenso odor da Primavera das laranjeiras em flor.
O rio corre aparentemente sereno num espelho onde tudo se reflecte para além do óbvio e que apenas o lançar e cair das bóias de uns poucos pescadores perturbam por breves instantes.
Deste lado, a vida corre falsamente calma no olhar que tudo observa.
Há um desejo de ser tomada por essa intensa e tentadora serenidade na tentativa de acalmar esta mescla de cores fervilhantes como o sangue que me corre nas veias, palpitante de vontades que me dominam o querer.
É como se fosse o teu abraçar, onde me entrego sem pensar, onde a minha pele obedece ao teu ritmo e ondular, ora forte ora um deslizar, agora fonte revolta a brotar e depois apenas gotas salgadas de suor, onde depois tudo parece parar e eu, o meu corpo e a minha mente, ficam em ti, a flutuar.
E eu anseio em ti descansar...
Vestes penduradas nas janelas disfarçam as fachadas tristes e escuras, carregadas de lágrimas e risos de dias vividos entre elas. Tornam-as vivas de movimentos esvoaçantes ao sabor de uma brisa que cheira ao intenso odor da Primavera das laranjeiras em flor.
O rio corre aparentemente sereno num espelho onde tudo se reflecte para além do óbvio e que apenas o lançar e cair das bóias de uns poucos pescadores perturbam por breves instantes.
Deste lado, a vida corre falsamente calma no olhar que tudo observa.
Há um desejo de ser tomada por essa intensa e tentadora serenidade na tentativa de acalmar esta mescla de cores fervilhantes como o sangue que me corre nas veias, palpitante de vontades que me dominam o querer.
É como se fosse o teu abraçar, onde me entrego sem pensar, onde a minha pele obedece ao teu ritmo e ondular, ora forte ora um deslizar, agora fonte revolta a brotar e depois apenas gotas salgadas de suor, onde depois tudo parece parar e eu, o meu corpo e a minha mente, ficam em ti, a flutuar.
E eu anseio em ti descansar...
1.Maio.13
Curioso como ansiavas nele descansar em pleno 1 de Maio... Ele, se fosse digno, não te daria descanso!
ResponderEliminarBeijo ;)
Seria o repouso após a luta de dois corpos trabalhando(se) em uníssona sintonia...
ResponderEliminarBeijo(te) irrequieto
Olá
ResponderEliminarGostei muito de ler o teu texto, lindo :)Muito bem escrito.
Beijinhos
Olá Anónima!
EliminarÉ sempre um prazer receber-te e às tuas sempre amáveis palavras aqui, no meu cantinho.
Beijinho grande
gostei bastante.
ResponderEliminar:)