sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Tento...


Tento...
... Por todos os meios que são tudo que tenho para alcançar a meta a que me destino sem me perder de mim.
... Saber que sou apenas este ser carregado de incertas certezas absolutas do que não há, aqui, para mim, mas que desejo feitas ilusões que nunca se quebrarão em mil pedaços de alusões ao passado.
... Que o futuro que não me espera concreto também não me engula em poços de luz intensa que me afectam a perseverança cega de não saber quando parar.
... Não parar de tentar chegar a ti. E não sei como te mostrar que sou aqui presente eterna nos dias que são teus, vazios sem mim.
... Que me sintas a falta e das palavras que inditas num sussurro, são gritos mudos que faço crescer em linhas corridas como nas folhas de papel e que, sentidas e lidas, são somente tuas.
Tento que sintas que és para mim alimento, de vida e de sentir, de querer e desejar. Parte de mim que está contigo. Num canto que não te ocupa senão de ar vazio...

22/07/2012

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