A manhã chega serena e pouco agitada, sem os passos habituais de um dia de semana.
Com um sol pouco brilhante para um dia de Verão chega num calor morno que não se agarra a pele.
Morno como o corpo que me veste a alma desperta ao sabor do canto dos pássaros na janela.
Há manhãs e dias assim, mornos em todo o esplendor que o morno pode ter.
Em que nada me faz viver, sentir e querer.
Em que os dias passam em horas desconsoladas como uma pele branca no auge desta estação. Ou como uma rosa de pétalas vivas e entreabertas, namorando e seduzindo o sol e não se sentir o seu doce e intenso odor.
Há dias em que eu cheiro a nada.
Vazia.
Sem vontade.
São os dias em que quase me mata a saudade. De ti...
30/07/2102
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