terça-feira, 3 de julho de 2012
Ausência
A ausência é que me custa. Todo o tipo de ausência é doloroso, mas a ausência a que me obrigas é a que mais me mata.
Saber-te aqui, tão perto e no entanto longe de mim, nesse tipo de ausência que me apoquenta e inquieta a alma.
Sinto-te a presença, relembro-te a todo o instante, reconheço-te as palavras que soltas no vento daí, de tão longe. Sei que estás perto, eu pressinto a tua força, a mesma que me levou ate ti de forma a que jamais do teu ser me conseguisse separar.
E no entanto és ausência em mim. Vala em ferida aberta que não cicatriza, que não cura e vai sempre, a cada dia da tua falta, tornando-se mais e mais profunda.
A tua não presença propositada em silêncios é o que mais me atormenta, o que mais me fragiliza.
E não sei o que te afastou de mim, o que fiz ou não terei feito para que fujas assim, sem sons de adeus que não pretendo...
28/06/2012
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O vácuo engole-me. Por mais gente que acene, por muito quentes que sejam as mãos que me afagam… sinto o frio do vácuo de um fantasma que rogo materializar…
ResponderEliminarNão te deixes levar!
EliminarSegura-te, ampara-te em mim!
Enche-te de esperanças e novo ânimo e renasce...
Renasce em mim...