terça-feira, 27 de março de 2012

Presente



E não voltas a entrar na minha vida.
E eu desculpo-te qualquer mal que eventualmente tenhas causado em mim.
Mas o meu coração não esquece nunca.
Mas a minha alma continua a sentir-te a falta.
Sim, jamais voltarás a mim pois nunca partiste definitivamente, por completo.
Eu sei-te! Eu sinto-te!
Apenas e somente porque estás em mim. Porque ainda vives em mim!
Não precisas voltar com o teu mar, o teu sal cravado na pele, o teu cheiro de ventos quentes de outros mundos imaginados apenas nas nossas mentes. Não precisas regressar com as tuas palavras docemente intensas falando do teu sentir, do teu querer e desejar.
Não precisas: tenho-as gravadas na mente.
Vives em mim de forma tão única que te sinto o paladar, que te escuto a voz.
Na memória do meu viver, no mais profundo do meu ser, no meu simples respirar, és em mim algo latente, premente, pulsante, diariamente... Presente.

27/03/2012

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