O adeus é inevitável.
É uma morte anunciada.
As expectativas essas, agora goradas,
São sonhos que imaginei,
São promessas que não falei,
São fruto da inércia
Que o medo, os temores,
Criam em nós, em mim,
Alma pequena, menor.
E a felicidade ali,
À porta da vida
Que deve ser plenamente sentida,
Vivida,
Repartida em momentos de insanidade
A dois consentida.
Almas em comunhão,
De sentimentos e de sensações,
De corpo, de carne que peca,
De corações que amam e se entregam.
E a espera mata.
E as palavras já não alimentam.
E o adeus, esse, acaba por ter a sua hora...
Sem comentários:
Enviar um comentário