quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Deixo...

Deixo que espreites,
Portas entreabertas
Permitem que vejas,
Que desvendes
A cada passo,
A cada minuto,
O meu mundo,
Os meus segredos,
Desejos, devaneios...
Portas que deixam sussurros
Passar e até ti chegar,
Carregados de vontade,
De desejo de um corpo que se despe,
De um corpo que arde
Num fogo que jamais se extingue,
Que se sente ao longe,
Que se torna viciante.
Espreita-me,
Olha-me as mãos
No meu corpo a passear,
Em mim quase se queimar,
A tua líbido a aumentar,
A luxúria quase a te controlar,
No teu louco querer de me ter,
De me poder tocar,
De me poder provar...
Deixo que espreites,
Nas minhas mãos quero ser tua,
No teu olhar sentir-me tocada,
Tomada, sentida e recebida.

15/02/2012

1 comentário:

  1. Adoro esse espreitar, adoro te observar!
    Mas nas tuas mãos, que pelo teu corpo andam a passear, queria ter as minhas, para tu me teres, e eu te poder tocar!

    Beijos

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