Tenho um nó na garganta. Daqueles nós que nos sufocam, que nos impedem de respirar, falar e viver.
Sim! Um nó na garganta. Não laço, não fácil de desfazer. Mas daqueles como nas meadas de lã, que se emaranham em milhões de fios, que sendo apenas um, se multiplicam em milhões.
E o meu nó na garganta é desses, assim: um fio multiplicado em milhões.
E cresce. Todos os dias cresce-me o nó.
Aqui! Na garganta. Que impede que diga, que fale, que deixe sair...
E entrar. Entrar novo ar, entrar nova vida, respirar!
E cresce. Porque cada dia ha mais fios a aumentar.
Há mais dúvidas a crescer. Mais perguntas. Mais silêncio. Mais vontade de gritar!
Estou tolhida, encolhida, "invivida"...
Suspensa neste nó. Suspensa neste grito surdo.
Surdo porque não ouves. Não queres ouvir.
E assim sendo, sufoco no meu grito surdo feito nó na garganta...
03/11/2011
Sim! Um nó na garganta. Não laço, não fácil de desfazer. Mas daqueles como nas meadas de lã, que se emaranham em milhões de fios, que sendo apenas um, se multiplicam em milhões.
E o meu nó na garganta é desses, assim: um fio multiplicado em milhões.
E cresce. Todos os dias cresce-me o nó.
Aqui! Na garganta. Que impede que diga, que fale, que deixe sair...
E entrar. Entrar novo ar, entrar nova vida, respirar!
E cresce. Porque cada dia ha mais fios a aumentar.
Há mais dúvidas a crescer. Mais perguntas. Mais silêncio. Mais vontade de gritar!
Estou tolhida, encolhida, "invivida"...
Suspensa neste nó. Suspensa neste grito surdo.
Surdo porque não ouves. Não queres ouvir.
E assim sendo, sufoco no meu grito surdo feito nó na garganta...
03/11/2011
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