Sem rumo nem Norte,
Sigo à minha sorte
O caminho sem fim,
Da vida de ninguém.
Sou rio sem ponte,
Sem margem que me aguente,
Sou apenas corrente
Desgovernada andando em frente...
Procuro-te. Tento ver-te
Em terras sem gente,
Por entre montes saber-te
Para que meu coração não se apoquente.
Sou rio louco sem rumo,
Sou margens que inundo,
Com minh' água quase em morte,
Força revolta nada mais,
Senão a vontade
De em ti me perder.
Sou rio de água fúria
De querer e desta Saudade,
Louca, Imensa, que me invade...
Preciso que me guies,
Que me dês um sinal,
Para que esta procura
Possa enfim ter um final...
Sigo à minha sorte
O caminho sem fim,
Da vida de ninguém.
Sou rio sem ponte,
Sem margem que me aguente,
Sou apenas corrente
Desgovernada andando em frente...
Procuro-te. Tento ver-te
Em terras sem gente,
Por entre montes saber-te
Para que meu coração não se apoquente.
Sou rio louco sem rumo,
Sou margens que inundo,
Com minh' água quase em morte,
Força revolta nada mais,
Senão a vontade
De em ti me perder.
Sou rio de água fúria
De querer e desta Saudade,
Louca, Imensa, que me invade...
Preciso que me guies,
Que me dês um sinal,
Para que esta procura
Possa enfim ter um final...
Sem comentários:
Enviar um comentário