quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Horas...

Há horas que me custam.
Custam mais que as outras.
Não são mortas,
Pelo contrário. São vivas,
Demasiado vivas.
Custam-me mais essas horas.
Os minutos seguem o tempo normal,
Passam, de segundo em segundo,
Como eu a olhar para o relógio...
Segundo a segundo,
Como as memórias que não se esvaiem em fumo,
Que não desaparecem,
Que teimam em ficar
E em voltar
E em me lembrar.
Horas, com minutos que me sabem a horas,
Que me sabem a recordações,
Que me fazem esperar,
Que me fazem imaginar,
Que tudo vai ser como antes,
O telefone vai tocar,
Uma mensagem vai chegar...
Há horas que me lembram de ti.
Essas... Essas custam mais que as outras...

26/10/2011

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