sábado, 27 de abril de 2013

Carta IV



Escrevo-te sob a égide da esperança.
Sim, esse sentimento tão inexplicável como profundo. E a minha esperança é dessas assim, carregadas de um simbolismo amorfo e incaracterístico. Dessas que é quase uma exigência em troca de nada que te dou.
Em troca...
Do meu imenso sentimento por ti.
Do meu carinho e preocupação.
Do meu Amor e do meu desejo.
Do meu te querer e de me dar-te.
Do meu viver-te e saborear-te de forma plena e insaciável.
De tudo que é possivelmente indescritível.
Apenas capaz de ser sentido através do teu olhar no meu carregado desse mar transbordante de felicidade por mergulhar no teu.
Apenas capaz de ser tocado pelo sorriso dos lábios teus nos meus.
Apenas percebido no entrelaçar dos nossos dedos após o nosso amar num silêncio compreendido.
Escrevo-te com a esperança de te ver a responder na mesma medida do que te dou a saber.

24.Abr.13

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