Permitir que o silêncio me invada o corpo vazio com essa ausência de palavras.
Deixar que cresça em mim ocupando-me a mente com pensamentos de um nada repleto de coisa alguma.
Deixar que cresça em mim ocupando-me a mente com pensamentos de um nada repleto de coisa alguma.
Um silêncio que de tão profundo que é não traz nada consigo. Não tem a eterna companhia da miséria que sempre caminha lado-a-lado com os infelizes.
Um vazio que se assemelhe a um poço sem fim onde as moedas carregadas de sonhos e desejos jamais chegarão ao seu fundo e jamais cumprirão a sua missão.
Um vazio que se assemelhe a um poço sem fim onde as moedas carregadas de sonhos e desejos jamais chegarão ao seu fundo e jamais cumprirão a sua missão.
Um silêncio que entorpecerá todo o meu corpo, tolhendo-me todos os movimentos, apoderando-se de mim por completo e inundando tudo o que me rodeia.
Um vazio tão imenso que o tempo deixará de passar e o bater dos minutos deixará de se ouvir porque a vida estará suspensa. Inerte num corpo parado num tempo que não corre.
Um vazio tão imenso que o tempo deixará de passar e o bater dos minutos deixará de se ouvir porque a vida estará suspensa. Inerte num corpo parado num tempo que não corre.
Um silêncio que extravazará de mim, destas paredes que me prendem e confinam e que comandará todos os ruídos inaudíveis da rua a seguirem-me o exemplo, criando um cordão até ti.
Pois só tu me podes libertar e permitir que eu volte a viver...
21.Mar.13
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