sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Venda-me...

Venda-me. Deixa-me imaginar
Que me darás a provar,
Que em meus lábios farás roçar.
Venda-me. Deixa-me sentir
Que suave e terno toque é esse
Que em meu corpo fazes deslizar.
Pontas de dedos nos lábios,
Abrindo-os e neles se molhando.
Descendo por meu pescoço,
Arrepiando-me os poros,
Excitando-me os sentidos.
Venda-me. Deixa-me sentir
Tuas mãos deslizando
E em meus seios parando,
Brincando, molhando e lambendo.
Venda-me. Deixa-me a gemer,
De louca vontade, Louca por te ter.
E por mim continuas descendo,
Até meu meio sedento de te ter cá dentro.
Sentes-me o desejo, nos dedos
Que me tocam e roçam.
Vem para dentro! Vem sentir-me cá dentro.
Sussurro louco no ouvido:
Quero-te. Assim. Arrepiada,
Molhada. Anda, enterra-te em mim...
Venda-me. Deixa-me ser tua
Sentir-te a meu belo-prazer,
Poder ser eu a comandar
A deslizar e a te dar prazer...
Venda-me. Faz-me sentir teu calor,
Teu néctar quente junto com o meu prazer.
E em teus braços, Estremecer,
Em tua boca me render e
Abafar, este louco e insano grito de Prazer!

1 comentário:

  1. 5 Estrelas
    Arrepiante desvendar de emoções, o prazer dos sentidos embrenhados nas palavras, a cada frase...

    Desejos à flor da pele...
    ;)

    Beijo

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