Descobre-me o corpo das vestes,
Dos fechos e botões em que me encerro,
Que me protegem. De tecidos pesados
E unidos, com fortes linhas, cruzadas e sem destinos...
Descobre-me de preconceitos e formulários pré-definidos
De comportamentos e sentidos,
De emaranhados de moralismos.
Descobre-me imperfeita nos sentidos,
Incompleta no meu ser, corrompida pela sociedade e seus castigos.
Descobre-me de tudo isso!
Faz-me nova no sentir,
No olhar e no viver!
Faz-me de novo acreditar no que há por vir.
Descobre-me nova mulher,
Aos poucos, pela tua mão
Leva-me e faz-me redescobrir Que posso ser quem quiser!
Descobre-me...
03/09/2011
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