sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Abismo...


O que me espera é o abismo e a vertigem que o acompanha e, que sei no íntimo de mim, me fará cair e sucumbir ao fascínio dos sonhos que não iludem.
Um abismo incontornável e impossível de resistir em que mergulharei no instante em que os teus olhos cruzarem os meus.
É sempre assim.
Eu sei. Eu já li. Eu já quase o vivi vezes sem conta em palavras que trocamos sem nunca o mencionarmos.
E agora chegou o momento de nos despirmos em conjunto e deixarmos o passado que poderia ter sido para abraçar o futuro do que será.
E é a vertigem do abismo que tenho receio não abraces comigo...

02/08/2012

Saudades


Imaginas a saudade que sinto das tuas mãos?
Do toque suave e firme da palma da tua mão comprimindo-me o corpo?
Imaginas como sinto falta do intenso deslizar dos teus dedos sob a pele?
Sou um deserto, árida e sequiosa do que as tuas mãos, molhadas de ti e de mim, me fazem sentir.
De quando os teus dedos com o meu sabor deslizam nos teus lábios, carregando-os deste meu odor de mulher que é teu.
Não imaginas a saudade de todas as emoções e sensações que sempre em mim consegues descobrir.

02/08/2012